01 - [RT] - SERRA DOS ÓRGÃOS - TERESÓPOLIS , RIO DE JANEIRO, 2016. (PARTE 02)


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- Teresópolis, 25 de março de 2016. Sexta-feira.

# - Cume da Pedra do Sino.

            Manhã fria, com muita neblina e ventos fortes. As 07:00 da manhã, Fael e Graziela estavam preparando o café e estipulando o tempo do roteiro do dia 2. No dialogo apareceram os funcionários do parque, que logo se juntaram a conversa. Os mesmos passaram algumas experiências vividas no abrigo e deram dicas do percurso até o Abrigo do Açu, próxima base onde Fael e Graziela montarão acampamento.

            Alimentados, Fael e Graziela desarmaram acampamento, se despediram dos funcionários e seguiram em direção ao cume da Pedra do Sino, iniciando a caminhada as 09:30 da manhã.

            O caminho segue em frente a trilha que vai em direção a cidade de Teresópolis/RJ, logo no inicio da área principal do camping do abrigo 4. Trecho batido e delimitado, Fael e Graziela caminharam acompanhados de uma forte neblina que atrapalhava a visibilidade dos dois, até uma bifurcação identificada com uma placa, apontando o destino de cada trilha. O trecho durou em torno de 10 minutos, em uma superfície pouco íngreme, de leve subida. 


Imagem 21 - Graziela. Trilha do Sino. Serra dos Órgãos. 
Teresópolis, Rio de Janeiro, 2016.

A Placa de sinalização é toda confeccionada de madeira e implementado pela administração em uma das bifurcações da trilha Teresópolis/RJ x Petrópolis/RJ (vice-versa), do Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO. Existem três indicações orientado o destino das trilhas. A Primeira, a esquerda, que vem do abrigo 4, aponta que a trilha leva em direção ao cume da Pedra do Sino, ponto mais alto da Serra dos Órgãos; a segunda, a frente, indica que o caminho é para que está sentido a sede da PARNASO em Petrópolis/RJ, passando pelo abrigo do Açu; e a ultima, atrás (a frente para quem inicia a caminhada do município de Petrópolis/RJ), leva o trilheiro até o abrigo 4.

Imagem 22 - Sinalização. Serra dos Órgãos.
 Teresópolis, Rio de Janeiro, 2016.

O destino de Fael e Graziela é o abrigo do Açu, contudo os dois resolveram atacar o cume do sino, mesmo sobre uma forte neblina. Sendo assim, caminharam, à esquerda, iniciando o curto caminho até o ponto mais alto da Serra dos Órgãos.

A trilha é batida e sinalizada com riscos nas rochas, onde facilita o trilheiro. Entretanto, Fael e Graziela caminhavam sobre uma forte neblina, onde atrapalhava a visibilidade do trecho. Em alguns momentos os dois caminhavam próximos e olhando para o chão, devido há alguns trechos íngremes no trecho da trilha. 

Imagem 23 - Fael. Trilha da Pedra do Sino. Serra dos Órgãos.
 Teresópolis, Rio de Janeiro, 2016.
O vento cada vez mais forte e a sensação da temperatura caindo. Fael e Graziela tinham esperança de que quando estivesse no cume o tempo ia de melhorar. Mas, a neblina cada vez ficava mais forte, atrapalhando a visualização da trilha. Nos pequenos trechos, em lajedo, Fael pausava a fim em se orientar.    
    
As 10:10, Fael e Graziela chegaram ao cume do Pedra do Sino, o ponto mais alto está representado por um objeto de cimento em forma de “viga”. Com 2.275m de altitude, aproximadamente, a Pedra do Sino é o ponto mais alto da Serra dos Órgãos.
                                                                
Como o tempo estava fechado, coberto pela forte neblina, Fael e Graziela não puderam observar a paisagem da Serra dos Órgãos no ponto mais alto do Parque Nacional, o máximo que observaram foi à vegetação úmida e o céu branco e cinzento.

Imagem 24 - Graziela. Cume da Pedra do Sino (2.275m). 
Serra dos Órgãos. Teresópolis, Rio de Janeiro, 2016.


        Devido ao tempo, Fael e Graziela passaram pouco tempo na Pedra do Sino, decidindo voltar para a bifurcação e seguir em direção ao Castelo do Açu. O Percurso da volta foi mais rápido que da ida, durando 15 minutos de caminhada. As 10:35 os dois chegaram na placa de sinalização.

 # - Cavalinho.
           
            A partir da placa a trilha se caracteriza por uma leve descida, em alguns trechos íngremes. Devido a forte neblina que estava no momento, Fael e Graziela andava com cautela para não se acidentar.

Caminhando alguns metros os dois encontraram uma escada de ferro, soldada a uma barra que está “chumbada” na rocha. Essa escada serve de apoio para “descer o paredão” e prosseguir na trilha abaixo.

Bastante segura e de fácil descida, a escada serve de apoio para facilitar a trilha e seguir em direção ao Castelo do Açu. No circuito tradicional, que é o inverso, o objeto serve de apoio para subir e prosseguir ao cume do sino. Como Fael e Graziela estavam fazendo a trilha “inversa”, os dois desceram e seguiu na batida trilha, em direção ao cavalinho.

Imagem 25 - Fael e Graziela. Serra dos Órgãos. 
Teresópolis, Rio de Janeiro, 2016.

Descendo a um trecho bastante acidentado, ao lado de um grande paredão na margem esquerda, e um penhasco ao lado direito, Fael e Graziela caminharam alguns metros até uma rocha inclinada, ali é o ponto denominado Cavalinho.

Imagem 26 - A caminho do Cavalinho. Serra dos Órgãos. 
Teresópolis, Rio de Janeiro, 2016.
Um trecho bastante íngreme, com duas rochas sobreposta, que dificulta a passagem do trilheiro, o cavalinho foi denominado esse nome devido ao indivíduo “montar” na rocha a fim de se apoiar e conseguir impulso para continuar a caminhada acima. Algumas pessoas se arrastam e abraçam a rocha superior até a trilha acima, outras colocam uma corda nas bases presas no paredão e “escalam”. Como Fael e Graziela iam descer, os dois foram “sentados” na base da rocha inclinada até a trilha abaixo.

Na margem direita (para quem está descendo), existe uma falésia, tornando a descida perigosa, onde Fael e Graziela tiveram muita atenção. Caso se desequilibre e se direcione a margem direita, a queda pode se tornar fatal. Contudo, apesar do trecho merecer um rápido estudo em como passar-lo, o cavalinho não é difícil, basta se concentrar e “escalaminhar”.

Imagem 27 - Fael e Graziela. Cavalinho. Serra dos Órgãos. 
Teresópolis, Rio de Janeiro, 2016.

Descido o cavalinho, Fael e Graziela continuaram a caminhada na trilha batida, com pequenas subidas e descidas íngremes. A neblina continuava com a mesma intensidade, dificultando os dois em alguns trechos devido a baixa visibilidade. Nesse percurso, Fael e Graziela encontraram um rapaz, que estava trilhando sozinho, o mesmo ia fazer Petrópolis/RJ x Teresópolis/RJ em um único dia, muita disposição.

# - Mergulho.

            As 12:25, Fael e Graziela estavam na base de uma grande rocha chamada Mergulho. O nome se dá devido o trilheiro (que faz a trilha Petrópolis/RJ x Teresópolis/RJ) passar rápido e pular, devido a declividade da rocha, como se fosse mergulhar. Existem uns ganchos para amarrar a corda, fixados na rocha, que auxiliar na descida ou subida do indivíduo.

O objetivo de Fael e Graziela é subir o “mergulho”, devido está seguindo até o Castelo do Açu. Sendo assim, Fael subiu primeiro e pegou uma corda que estava na sua mochila, onde jogou para Graziela, que estava abaixo do mergulho, a mesma amarrou nas mochilas cargueiras para que Fael puxasse até o topo da rocha.

            Com as duas cargueiras acima, Fael amarrou a corda em dois ganchos para que Graziela pudesse subir. A corda serviu como um “corrimão”, dando um pouco mais de segurança e tranqüilidade a Graziela. Após 30 minutos, aproximadamente, Fael e Graziela estavam no topo do mergulho.

Imagem 28 - Graziela. Mergulho. Serra dos Órgãos.
 Teresópolis, Rio de Janeiro, 2016.


# - Pedra da Baleia | Morro do Dinossauro.

            Terminado o lanche no cume da rocha “mergulho”, Fael e Graziela iniciaram a caminhada na Pedra da Baleia, em uma trilha plana e de vegetação rasteira. Em direção sudoeste está localizado o Vale das antas e o sul está à belíssima rocha chamada de Garrafão.

Nesse trecho a neblina tinha diminuído a sua intensidade, possibilitando maiores detalhes paisagístico da Serra dos Órgãos, além de uma melhor visibilidade para Fael e Graziela na caminhada até o Castelo do Açu.

Imagem 29 - Fael. Graziela. Morro do Dinossauro
 Serra dos Órgãos. Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.

# - Elevador.

            Finalizando a Pedra da Baleia, Fael e Graziela se depararam com um trecho de forte subida, com um ângulo próximo de 140°, praticamente pode se considerar uma parede. Nesse trecho existem uns totens que orienta o trilheiro na forte subida.

            E questão de segundos a forte neblina volta a cobrir a paisagem da Serra dos Órgãos. Fael e Graziela estavam até animados da neblina ter dispersado mais cedo, quando estavam na Pedra da Baleia. Os dois ficaram surpresos pela rapidez do fenômeno, “alegria de pobre dura pouco”.

            No inicio da subida do grande lajedo, Graziela pediu a ajuda de Fael. Pois a mesma estava com dificuldade em subir, devido ao peso da cargueira, o forte vento e a neblina, que estava voltando a atrapalhar a visibilidade dos dois.

            Ao auxiliar Graziela, Fael seguiu mais a frente a fim em se orientar e seguir na trilha correta. Em percursos de lajedo é muito fácil do indivíduo se perder. No percurso existem vários totens que auxilia o trilheiro a se orientar, o único fator que atrapalhava a identificação de alguns totens era a neblina, que deixou a visão de Fael e Graziela embasada.

Imagem 30 - Graziela Subida ao Lajedo. Serra dos Órgãos.
Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.
Por volta das 14:00, Fael e Graziela chegaram ao ponto mais esperado da Serra dos Órgãos: O Elevador. Com vários “grampos” de ferro, feito por vergalhões chumbados na parede, o Elevador auxilia o trilheiro a subir ou descer no trecho localizado em uma escarpa na travessia Petrópolis/Teresópolis/RJ e vice-versa.

Como Fael e Graziela estavam fazendo a travessia Teresópolis/RJ x Petrópolis/RJ, os dois iniciaram a descida ao elevador. A neblina continuava com intensidade, deixando o percurso com mais emoção. Subindo o elevador deve ser mais fácil que descer (e de fato é), pois quem está la em cima percebe a altura da Escarpa, quem não é acostumado toma um susto.

Sendo assim, Fael iniciou a descida com a sua mochila cargueira, se apoiando nos “grampos” úmidos. Falando em umidade, o elevador parecia que tinha tomado “um banho”, pois as margens estavam encharcadas e escorregadias. Com muita atenção e tranqüilidade, Fael desceu o elevador, enquanto Graziela aguardava acima. Nos “grampos” finais (para quem desce) requer muita atenção, devido alguns vergalhões estar partidos, ficando “frouxos” e inseguros, sem nenhuma resistência.

Percebendo essa falha, Fael memorizou quais grampos estariam danificados e chegou até a base do elevador, deixando a mochila cargueira ao chão. Em seguida, o mesmo subiu o elevador para carregar a mochila cargueira de Graziela e descer. Na terceira vez, Fael auxiliou a Graziela a descer, já que a mesma não se sentia segura e estava ansiosa.

Fael aproveitou o auxilio a Graziela e gravou o momento da descida, para integrar com o vídeo de apresentação que foi feito antes da descida. A descida do Elevador apesar de ter sido demorada foi executada com bastante tranquilidade, devido a prioridade dos trilheiros ser a integridade física dos mesmos.


Chegando a base do elevador os dois começaram a rir dos momentos que aconteceram na descida. Graziela percebeu que sua calça rasgou, já que a mesma se acomodava na margem do elevador (mata e rocha) para se apoiar e descer. A calça de cinza ficou preta, mas nada que não fizesse perder a graça. Após, os dois passaram por uma pequena “ponte” de madeira, fazendo uma parada no córrego chamado de Cachoeirinha.

Imagem 31 - A Esquerda o Elevador, a direita Graziela descendo o Elevador.
 Serra dos Órgãos. Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.
            Com uma fina queda que escorre sobre um lajedo acidentado, a Cachoeirinha serve como ponto de descanso para quem desce do Elevador. Á água serve para repor os reservatórios e dependendo da intensidade da queda possibilita o banho. Um corrimão de ferro foi implementado na trilha pelos administradores do parque, a fim em facilitar a travessia do córrego e evitando acidentes, já que existe um desnível próximo.

            Fael e Graziela resolveram repousar alguns minutos na Cachoeirinha, aproveitando o momento para lanchar e fazer registros fotográficos. As garrafas d água estavam quase vazias e os mesmos encheram com as águas geladas da Cascata. Fael tentou explorar a queda acima, mas não deu para ir muito longe.

            A neblina não diminuía a intensidade, deixando Fael e Graziela bastante frustrados. Afinal, as belas paisagens da Serra dos Órgãos ficaram “encoberta” pelas neblinas.

Imagem 32 - Cachoerinha. Serra dos Órgãos.
 Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.

# - Morro da Luva & Morro do Marco.

            As 15:43, Fael e Graziela iniciaram o trecho sobre o Morro da luva, com 2.263m de altitude, é o segundo ponto mais alto da Serra dos Órgãos. A trilha se caracterizava por ser um percurso de lajedos e pequenos trechos de solo encharcado, margeada pela vegetação de pequeno porte.


            A subida é plana, contudo com bifurcações. A neblina começa a diminuir a intensidade, possibilitando a vista de algumas cadeias da serra. Ao fundo já era possível observar o elevador por completo.

Imagem 33 - Graziela. Morro da Luva. Serra dos Órgãos. 
Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.

No lajedo, Fael passou junto a uma serpente, que por sorte não a pisou. Graziela, que estava mais atrás, viu o animal e o avisou para ver se sabia de qual era a espécie. Ao observar percebeu que era um filhote, mas a espécie não dava para identificar. O máximo que Fael fez foi um registro fotográfico, já que o animal estava assustado e ao mesmo tempo não ficava quieto, sendo que os dois estavam se incomodando por “perturbar” o animal.

Imagem 34 - Serpente. Morro da Luva. Serra dos Órgãos. 
Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.

           A frente está o Vale da luva, um trecho de mata nebular e vegetação de médio porte, mudando a característica tradicional da Serra dos Órgãos. A descida é íngreme e úmida, exigindo bastante a atenção do trilheiro. Ao final da descida do vale existe um pequeno riacho, onde Fael e Graziela fizeram uma parada a fim em encher as garrafas que estavam vazias. Em seguida, iniciaram a subida ao Morro do Marco.

Imagem 35 - Graziela .  Vale da Luva. Serra dos Órgãos. 
Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.

          Já passava das 17:00, quando Fael e Graziela iniciaram a subida do Morro do Marco. Um fato importante aconteceu na trilha foi à dispersão da neblina, “limpando” a paisagem e mostrando a beleza da Serra dos Órgãos. Animados, os dois estavam ansiosos para chegar ao ponto mais alto e fazer registros fotográficos. Sendo assim, aceleraram nos passos.

        O cansaço era visível, Fael e Graziela fizeram algumas pausas para respirar, o dia estava despedindo e a noite chegando para ficar, sendo que o abrigo do Açu está alguns quilômetros ao sudoeste. As 17:47, Fael e Graziela chegaram no ponto, que segundo o GPS, estava a 2.258m de altitude, deixando em duvida se é o ponto mais alto do Marco ou não. O que foi mais legal para eles é que a neblina tinha se dispersado, possibilitando em fazer as fotos com a paisagem descoberta.

Imagem 36 - Vista do Morro do Marco. Serra dos Órgãos. 
Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.

# - Abrigo do Açu.

            Após os registros, Fael e Graziela continuaram a caminhada com cautela, pois começava a escurecer. Os mesmos desceram um trecho íngreme e em seguida subiram, em direção ao Abrigo do Açu. Graziela fez algumas paradas, pois estava esgotada. Próximo ao abrigo, os dois já observaram algumas barracas fora da área de camping, sinal de que o local está cheio.

            Na área de camping improvisada, Fael e Graziela abordaram um grupo que era dono das barracas, perguntando sobre o abrigo. Os dois foram informados que a área estava lotada e que não haveria vaga. Cismados, Fael e Graziela foram procurar o responsável pelo Abrigo do Açu.

            As 18:36, Fael e Graziela chegaram no Abrigo do Açu. Na casa foram abordados por dois rapazes que prestam serviço ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO e os mesmo argumentaram que são os responsáveis pelo local.

            Questionado sobre a área de acampamento, um dos rapazes explicou que não tinha área de camping disponível, que Fael e Graziela teriam que encontrar um local improvisado e armar barraca. Chateados, Fael e Graziela começaram a questionar os dois, já que a PARNASO impõe uma forte burocracia para ter acesso a trilha.

            Sabendo que não iriam mudar muita coisa através do dialogo e que o horário se estendia, Fael e Graziela resolveram encontrar um local improvisado para acampar. Por sorte, os dois montaram acampamento em um mirante, próximo ao cume do Castelo do Açu, com direito a uma bela vista da cidade, a duvida é se é o município de Petrópolis/RJ ou Guapimirim/RJ. Posteriormente foram encarar as águas do chuveiro gelado do Açu.

            Tomar banho no Castelo do Açu é um grande desafio, a água gelada “paralisa” seu corpo. A sensação é de tortura, mas ao mesmo tempo é um “remédio” que alivia o cansaço e as dores musculares pós- caminhada. Graziela utilizou o fogareiro e esquentou água em uma panela, Fael tomou “banho de gato”, demorando poucos minutos no banheiro.


          As 20:00, Fael e Graziela prepararam o almoço junto da casa de madeira, pois o Abrigo do Açu está em reforma e o acesso interno está proibido, temporariamente. Depois da Janta, Fael e Graziela ficaram conversando no mirante por alguns minutos e foram dormir.

Imagem 37 - Fael e Graziela. Abrigo do Açu.
 Serra dos Órgãos. Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.





































































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" Nas terras [...] do Nordeste brasileiro, onde nasci, é hábito servir-se um pedacinho de carne seca com um prato bem cheio de farofa. O suficiente de carne - quase um nada- para dar gosto e cheiro a toda uma montanha de farofa feita de farinha de mandioca, escaldada com sal. Foi talvez, por força, deste velho hábito da região do Nordeste Brasileiro, que resolvi servir ao leitor deste blog, muita farofa com pouca carne. Sentido que a história que vou contar (através dos relatos), uma história magra e seca, com pouca "carne de emoção". Resolvi desenvolver os textos bem explicativo que engordasse um pouco desse blog e pudesse, talvez, enganar a fome do leitor - a sua insaciável fome de aventura e emoção - em busca de objetivos e ações na constituição de um "novo", uma mudança em suas práticas cotidianas, na concepção em viver os momentos e aproveitar o sentido da vida" (CASTRO, 1967).

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