01 - [RT] - SERRA DOS ÓRGÃOS - TERESÓPOLIS , RIO DE JANEIRO, 2016. (PARTE 03)


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- Guapimirim, 26 de março de 2016. Sábado.

# - Castelo do Açu.

Madrugada fria, com ventos fortes que dispersava o sono de Fael e Graziela, devido ao barulho da barraca. As 03:00 da manhã o vento foi tão forte que a Nepal Azteq ficou torta. Felizmente a vareta da barraca não quebrou. Vozes se ouviam dos visitantes de outras barracas, que estavam atentos com o forte vento e com a chuva. As 04:25 começa a garoar, mas não passou disso. O sol, escondido na neblina, surge as 05:40 da manhã, contudo não deu para observar com nitidez o seu “nascimento”. 

Sem esperança de melhoras no tempo, Fael voltou a barraca e foi descansar, até os grupos acordarem e fazerem bastante barulho, atrapalhando o sono dele e de Graziela. As 07:20 os dois levantaram, debaixo de uma forte neblina, com a sensação da temperatura de 0° graus, a fim em preparar o café na varanda do Abrigo do Açu.

Imagem 38 - Abrigo do Açu. Serra dos Órgãos. 
Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.

Pós-café, Fael e Graziela foram desmontar as barracas. Para a surpresa dos mesmos, a capa de chuva da mochila cargueira de Fael, da marca Curtlo, havia sumido. Antes de dormir, Fael guardou a capa de chuva, junto com a de Graziela, (que é da marca Deuter) debaixo da barraca. Preocupado, Fael cismou e começou a procurar aos arredores com a esperança em encontrá-la. Contudo, sem sucesso, já que se o vento tivesse levado a capa dele, levaria a capa de Graziela, já que as duas estavam juntas. Sendo assim, Fael suspeitou de que tenham furtado a capa, já que é capaz de se adequar em mochilas de 40-70l, ao contrário de Graziela, que só pega em um único modelo.

Sem expectativas, Fael desarmou o camping e seguiu, junto com Graziela, até o Castelo do Açu, que fica alguns metros do camping, localizado no Morro do Açu, a 2.232m de altitude.

Uma formação com várias rochas “agrupadas”, que de longe se parece um abrigo, o Castelo do Açu impressiona pela localização e posicionamento de cada rocha, onde possibilita a criação de “cômodos” em sua parte interna. O local serve de abrigo provisório quando o PARNASO perde o controle de visitantes, superlotando a área de camping. Fael e Graziela ficaram impressionados pelo local, onde passaram alguns minutos explorando a parte interna do Castelo do Açu.

Imagem 39 – Graziela (a esquerda), Fael (a direita). 
Castelo do Açu. Serra dos Órgãos. Guapimirim, Rio de Janeiro, 2016.

# - Isabeloca.

Despendido do Castelo do Açu, Fael e Graziela continuaram a trilha em trecho batido e úmido, onde em alguns trechos estavam alagados, exigindo a atenção do trilheiro. O solo escuro, de coloração preta, chamou a atenção de Fael, onde o mesmo levou uma pequena amostra na garrafinha pet.  

A neblina intensa atrapalhava a visão de Fael e Graziela, além dos fortes ventos. Uma fina garoa iniciou, agravando a situação. Após 40 minutos de caminhada, aproximadamente, Fael e Graziela chegaram a um grande mirante (Chapadão?), onde possibilita a visualização da descida íngreme no trecho da trilha que leva em direção a Isabeloca.

Como era inicio do dia, por volta das 10:00 da manhã, Fael e Graziela resolveram fazer uma pausa para lanchar e observar a neblina que cobria a Serra dos Órgãos. Os mesmos tinham esperança do tempo melhorar e a neblina dispersar. Contudo o tempo piorou e a garoa virou um forte chuvisco. Sem muitas expectativas, os dois continuaram a observar a paisagem, acompanhados de um forte vento e chuvisco, fazendo-os passar frio e ficarem úmidos.

Imagem 40 - Fael e Graziela. Mirante. Serra dos Órgãos. 
Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.
No meio da forte neblina aparece um indivíduo solitário, que veio fazendo o mesmo percurso que Fael e Graziela fez, iniciando a caminhada no município de Teresópolis/RJ. Meio desorientado e com dificuldade em visualizar a trilha, devido ao nevoeiro, o mesmo veio em direção a Fael e Graziela perguntando onde continuava a caminhada. Orientado em como continuar a trilha o rapaz se despediu e seguiu, deixando os dois para trás. Sabendo que não teria mais esperança de melhoras no tempo, Fael e Graziela resolveram seguir, prosseguindo na trilha íngreme, descendo, ao lado direito do mirante.

Apesar de ser íngreme, a trilha não possui muitas dificuldades, devido a manutenção que o PARNASO fez no trecho de Petrópolis/RJ até o Castelo do Açu. Bem batida, e tranqüila, Fael e Graziela desceram até um trecho menos íngreme, até visualizarem uns “degraus” feitos de madeira. Esse ponto é chamado de Isabeloca.


Imagem 41 - Fael. Trecho da Isabeloca.
 Serra dos Órgãos. Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.


# - Ajax.

            A Isabeloca é uma referência para o indivíduo saber a proximidade da base do Castelo do Açu. O lugar é a continuação da grande descida entre o Chapadão e a Pedra do Queijo. Entre esses dois limites existem um ponto fundamental para o trtilheiro captar água e abastecer os seus cantis, garrafas, etc., esse ponto da trilha se chama Ajax.

            O único local de captação de água, entre a Pedra do Queijo e o Castelo do Açu, o Ajax é um ponto de parada obrigatória dos trilheiros. O pequeno córrego que passa na margem da trilha, com águas transparentes, além de geladas, atrai o indivíduo para descansar e se hidratar.

            Fael e Graziela fizeram uma parada de 20 minutos para abastecer as garrafas, lavar o rosto e observar a paisagem. A água é gelada, parece que saiu da geladeira (risos). O surgimento do córrego não deu para ser observado, já que as margens são caracterizadas por uma vegetação de médio porte. 

Imagem 42 - Ajax. Serra dos Órgãos. 
Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.

# - Pedra do Queijo.

            Partindo do Ajax, Fael e Graziela começaram a caminhar na descida que parecia interminável. Em um dos trechos da trilha é possível observar o Vale do Bomfim e a direção do Castelo do Açu. A neblina começava a dispersar e o Vale mostrava a sua beleza. Abaixo estava o bairro do Bomfim, que pertence ao município de Petrópolis/RJ.

            Chegando a um trecho mais plano, Fael e Graziela observaram uma grande rocha, arredondada, em formato de um “bolo” ou “torta”. Essa rocha se chama Pedra do Queijo.

Composta por duas rochas: uma Rocha maior e outra menor acima, a Pedra do Queijo é um ponto onde o trilheiro descansa após iniciar a subida de Petrópolis/RJ. Como Fael e Graziela estavam fazendo o trecho inverso, os mesmos desceram e não estavam tão cansados. O local é famoso e os dois queriam fazer alguns registros. Entretanto, tinha um casal que estavam descansando na Rocha e pareciam estar sem pressa em deixar o local.

Fael e Graziela aguardaram por cerca de 30 minutos, sendo que o casal continuou lá, sem se incomodar ou perceber que os mesmos queriam fazer, apenas, o registro da rocha e a paisagem em volta, sem a presença de pessoas.

 Como não foi possível, Fael e Graziela fizeram algumas observações e perceberam um ponto negativo da Pedra do Queixo: as pichações. No monumento há vários nomes escritos, manchando a paisagem e horrorizando o monumento natural.

O registro fotográfico não pode ser feito devido ao fato do casal está “descansando” na rocha. Mesmo se Fael e Graziela fizessem a foto com eles, ia sair, apenas, a rocha debaixo, Que está bastante riscada.

# - Cachoeira do Véu da Noiva (Petrópolis/RJ).

            Despedindo-se da Pedra do Queijo, Fael e Graziela continuaram a triha, descendo serra abaixo, em direção a portaria de Petrópolis/RJ. Nesse trecho a trilha é batida, contudo é um grande declive, aonde a altitude vai diminuindo gradativamente. No percurso os dois encontravam alguns grupos perguntando: - a Pedra do Queijo está longe?  - Falta muito para o Castelo do Açu? - Vocês estão caminhando dês de Teresópolis/RJ? Enfim, natural de um percurso bastante conhecido e freqüentado em todas as temporadas.

            O percurso da trilha abaixo durou em torno de uma hora, devido a alguns zig-zag da trilha (nada se comparando a de Teresópolis/RJ). No trecho mais plano, Fael e Graziela chegaram até uma bifurcação, onde está inserida uma placa orientando os destinos de cada uma das trilhas.

Como o percurso da trilha foi invertido, Fael e Graziela se direcionaram a trilha, da direita, iniciando a caminhada a Cachoeira do Véu de Noiva de Petrópolis, com o tempo bastante nublado e alguns trovões, avisando que chuva forte está por vim.

Imagem 43 - Placa de Identificação. Serra dos Órgãos.
 Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.


          Trilha batida e bem sinalizada, Fael e Graziela não tiveram muita dificuldade em fazer a caminhada nos trechos iniciais. Alguns metros os mesmos encontraram um rio, onde deve ser atravessado para seguir na trilha no outro lado da margem. Existe uma placa alertando aos visitantes a precaução em atravessar-lo, devido as rochas serem bastante escorregadias.

            Fael atravessou o rio com sua cargueira e voltou para auxiliar a Graziela atravessar-lo, já que a mesma não estava confiante e cismada em escorregar na rocha no momento da travessia.

Imagem 44 - 1° Travessia no Rio. Trilha da Cachoeira Véu de Noiva.
Serra dos Órgãos.Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.

             No outro Lado da margem da para observar a trilha batida, um pouco a frente, onde o caminho segue, na margem esquerda do rio. Caminhando por mais alguns metros, Fael e Graziela reencontram o rio, onde deve atravessar-lo novamente até o outro lado da margem, onde continua a trilha até a base da Cachoeira.

            Esse trecho teve um pouco de tensão, por parte de Graziela, devido a travessia necessitar que o trilheiro pule, entre uma rocha e outra. As rochas no leito estavam bastante escorregadias e sendo que algumas não estavam firmes. O cansaço mais o peso a cargueira, que se juntava com a fome, fez com que os dois tivessem atenção nesse trecho.

            Fael foi o primeiro atravessar com sua cargueira e chegou ao outro lado da margem sem nenhum problema. Sabendo do macete e as rochas certas para atravessar, o mesmo voltou e pegou a cargueira de Graziela e atravessou novamente. Voltando pelo mesmo percurso, Fael auxiliou Graziela e veio, calmamente, auxiliando a mesma e orientando onde deve pular e pisar firme, já que a mesma não estava confiante e já tinha sofrido um acidente em Teresópolis/RJ, que gerou uma fratura no dedo médio. Já na margem direita, Fael e Graziela andaram por alguns metros e visualizaram a bonita Cachoeira Véu de noiva de Petrópolis.

Imagem 45 - Fael. Trilha da Cachoeira da Véu de Noiva. 
Serra dos Órgãos. Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.

Com 32m, de águas geladas e cristalinas, a Cachoeira Véu de Noiva de Petrópolis é propicio ao banho em seu poço e na queda. Além disso, a Cachoeira é adequada para pratica de esportes radicais, como: Escalada, Rappel.

No atrativo natural, Fael e Graziela encontrou uma família e um casal. Os dois pensaram em tomar um banho. Porém, na hora que colocaram as mãos e os pés na água, acabaram desistindo, devido a temperatura da água que estava fria, afastando-os. A família que estava no local não encarou o banho, provavelmente pelo mesmo motivo; o casal estava se banhando, sem se incomodar com o frio, deveria ser moradores da cidade e estão adaptados ao clima e o tempo (suposição). 

Imagem 46 - Fael. Cachoeira  Véu de Noiva. Serra dos Órgãos. 
Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.

# - Sede Petrópolis/RJ.

            Fael e Graziela permaneceram no local por quase 30 minutos, observando a paisagem e tirando fotografias. Os mesmos observaram ao redor para ver se havia a possibilidade em chegar ao topo da Cachoeira, sem sucesso. As 15:28, começa a chuviscar e trovejar forte, deixando os dois preocupado. As 15:31 Fael e Graziela resolveram voltar até a bifurcação para continuar a caminhada, na trilha principal, até a portaria da PARNASO.

            A trilha batida continuou com seu declive, contudo sem trechos íngremes. O rio acompanha a trilha na margem direita, a vegetação mudava de característica a todo o estante. O que chamou mais a atenção de Fael e Graziela foi um trecho da trilha, margeado por bambus, formando um túnel natural. 

Imagem 47 - Paisagem de bambus. Serra dos Órgãos. 
Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.
Após 35 minutos de caminhada, na trilha principal, Fael e Graziela visualizaram umas casas, chegando à portaria de Petrópolis. Uma das residências chamou a atenção dos dois por ter, em sua varanda, uma maquete das trilhas principais do Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO.

Um funcionário do parque aproximou e os cumprimentaram, perguntando se os dois vieram de Teresópolis/RJ. Após a confirmação, Fael foi ajustar a mochila e Graziela foi se hidratar. Nesse período, Fael interrompeu um casal e um segurança do parque que estavam dialogando e perguntou onde pega o ônibus em direção ao Centro da cidade. Adiantando a conversa, o casal perguntou se o mesmo não queria uma carona, pois eles iam passar por lá. Sem recusar a gentileza, Fael chamou Graziela e os dois seguiram com um casal, em um Renaut Sandero, em direção ao centro do município de Petrópolis/RJ.

Imagem 48 - Graziela. Portaria da Serra dos Órgãos. 
Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.
# - O imprevisto do Couchsurfing e a Salvação em Bingen.

            Saindo do bairro do Bomfim começa a chover com forte intensidade. Fael e Graziela resenharam com o casal, que fazem trilhas também. Inclusive o rapaz morou alguns anos no Estado da Bahia, precisamente no município de Lençóis/BA.

As 17:50, Fael e Graziela chegaram ao centro de Petrópolis/RJ, debaixo de uma forte chuva. Despedindo do casal, Fael tentou entrar em contato com uma moça, que ia hospedar Graziela e ele em sua residência, após ter feito o pedido no site do Couchsurfing (www.couchsurfing.com), porém as mensagens não eram visualizadas pela garota. Sem muitas alternativas, Fael resolveu ligar para a garota e caía na caixa de mensagem. Anoitecendo, Fael e Graziela foram até um terminal central, decidindo seguir até a rodoviária do município. As 18:40 os dois embarcaram no ônibus da linha 100: Rodoviária (Bingen).

 A passagem custou um valor de R$ 3,50 (por pessoa) e o percurso foi por quase 30 minutos. Por volta das 19:10, Fael e Graziela chegaram ao terminal Bingen ou Rodoviária de Petrópolis.

Administrada pela Sinart, a mesma empresa do município de Salvador/BA, a rodoviária parece ser bastante organizada. No local há um espaço para banho, que custa o valor de R$ 7,00 (por pessoa). Fael e Graziela estavam muito sujos de terra e lama, devido a chuva no final da trilha, algumas pessoas os observaram, achando estranho.
Pós-banho, Fael e Graziela foram até o guinche da empresa Única /Fácil, que faz a linha Petrópolis/RJ x Rio de janeiro/RJ. Os dois compraram a passagem para o horário das 20:20, cada uma custou o valor de R$ 23,65.

Nesse mesmo momento Fael recebe uma mensagem da moça do Couchsurfing, pedindo desculpas e argumentando que um familiar sofreu uma grave complicação em sua saúde e precisou se internar em um hospital, necessitando de apoio familiar. Fael e Graziela agradeceram pela atenção da moça e respondeu dizendo que estava tudo bem, que a trilha foi ótima e que estavam na rodoviária esperando o ônibus para embarcar. Despedindo da moça os mesmo foram em direção a cidade do Rio de Janeiro/RJ, com o percurso feito em uma hora, partindo do município de Petrópolis/RJ.

Imagem 49 - Terminal Rodoviário Gov. Leonel Brizola. 
Petrópolis, Rio de Janeiro, 2016.
# - Terminal Novo Rio x Aeroporto do Galeão (GIG).

No terminal do Novo Rio, Fael e Graziela almoçaram e em seguida foi até a frente da rodoviária para pegar o ônibus. Por sorte o ônibus da empresa Autobus, conhecido como frescão, não demorou e os dois embarcaram, pagando o valor de R$ 14,00 (por pessoa). As 22:10 Fael e Graziela chegaram no Galeão, aproveitaram para fazer o check in e se acomodaram nas cadeiras, a espera do amanhecer para embarcar para o município de Salvador/BA (SSA-BA). No final os dois se “deitaram” nas cadeiras e acordaram no inicio da manhã. Fael tomou algumas quedas quando mudava a posição enquanto dormia.

Imagem 50 - Fael. GIG. Rio de Janeiro, 2016.

- Rio de Janeiro, 27 de março de 2016. Domingo.

# - Terminal Novo Rio x Aeroporto do Galeão (GIG) x Aeroporto 2 de Julho (SSA).

O avião, da empresa TAM, decolou as 08:00 da manhã, pousando no Aeroporto Dois de Julho (SSA) por volta das 10:10, em uma viagem tranquila e confortável.

Imagem 51 - Vôo JJ3197. TAM. GIG x SSA, 
Paisagem entre Estados da Federação. 2016.

O relato se encerra por aqui, caro leito. Espero que a leitura possa ter contribuído para o seu planejamento de viagem. Qualquer duvida ou informação pode mandar para o e-mail abaixo:

ospobresmochileiros@gmail.com


Até o próximo relato !!














2 comentários:

  1. Relato massa pessoal. Acabei encontrando por acaso buscando informações sobre trilhas alternativas na Pedra do Sino. Foi eu e minha esposa que demos a carona pra vocês na saída da trilha. Pena não encontrar a moça do Couchsurfing. Poderiam ter descido direto de carona com a gente. Coincidência grande encontrar teu relato por acaso. Meu nome é Guilherme Alves e minha esposa Ana Cristina Petra. Abração e boas andanças

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    1. Olá ! Amigo. Que massa.
      Ficamos feliz pelo seu comentário e pela leitura do relato.
      Poxa, infelizmente não conseguimos o couch devido um problema familiar da moça que iria nos abrigar. Entramos em contato e a situação foi solucionada. Sua ajuda foi importante, pois o sucesso da trilha se dá pela conjuntura dos fatos e vocês fazem parte disso e serão sempre lembrados. Precisando de algo que possamos ajudar, pode contar conosco. Espero revê-los, quem sabe, aqui na Bahia (risos). Forte abraço para Vocês (Guilherme Alves e Ana Cristina Petra).

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Olá ! Comentário com duvidas mande através do e-mail: ospobresmochileiros@gmail.com
Peço esse favor pelo fato da pagina não está me notificando quando um leitor escreve no comentário dos relatos.

No e-mail a resposta é rápida .

Gratidão.

SEJA BEM VINDO

Inicio esse blog com uma adaptação de um prefácio do livro Homens e Caranguejos, escrito pelo autor Josué de Castro (1908-1973), na perspectiva em mostrar ao leitor o que os relatos podem contribuir (ou não) em seu planejamento, em sua viagem, ou até mesmo na construção de um capitulo da sua vida.

" Nas terras [...] do Nordeste brasileiro, onde nasci, é hábito servir-se um pedacinho de carne seca com um prato bem cheio de farofa. O suficiente de carne - quase um nada- para dar gosto e cheiro a toda uma montanha de farofa feita de farinha de mandioca, escaldada com sal. Foi talvez, por força, deste velho hábito da região do Nordeste Brasileiro, que resolvi servir ao leitor deste blog, muita farofa com pouca carne. Sentido que a história que vou contar (através dos relatos), uma história magra e seca, com pouca "carne de emoção". Resolvi desenvolver os textos bem explicativo que engordasse um pouco desse blog e pudesse, talvez, enganar a fome do leitor - a sua insaciável fome de aventura e emoção - em busca de objetivos e ações na constituição de um "novo", uma mudança em suas práticas cotidianas, na concepção em viver os momentos e aproveitar o sentido da vida" (CASTRO, 1967).

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