DICAS



- Planejamento da rota:
     A rota deve ser estudada. Analisar os pontos onde possa encontrar as dificuldades, procurar relatos de indivíduos que já fez a rota desejada e perguntar sobre as duvidas que surge com as descobertas sobre a mesma.


 - Ler relatos:
     Os relatos são muito importantes para eliminar as duvidas sobre uma determinada rota. Além de detalhar o caminho a ser percorrido, oferece informações precisas em determinados pontos da trilha. (EX INICIO, MEIO , FIM ; BIFURCAÇÕES; ETC. ).


  - Lista de acessórios e alimentação:
      É importante você obter uma lista de acessórios e alimentação, facilitando a pesquisa e levando apenas o necessário dentro de sua mochila.


 - Arrumar a sua mochila:
    A mochila é um fator que faz a diferença na sua trilha. O "Trilheiro deve levar apenas o que for necessário, após analisar a lista e arrumar de forma compacta para que possa caber as comidas e os acessórios dentro da cargueira. Existem ai figurinhas dizendo que o mais pesado deve ir de um lado, o mais leve de um outro, em subida deve arrumar de um jeito e na descida do outro. Cá para nós, tu não vai ter tempo para fazer isso em uma trilha de dois a 3 dias né ?
Então, arrume de uma forma compacta que você se sinta confortável e que o peso fique bem distribuído na mochila. 


 - Leve seu lixo com você:
     Na trilha vão surgir resíduos que irão formar o lixo. Separadamente, em sacolas, você vai separar os lixos que forem orgânico e inorgânico. Após a separação, o lixo deve ser levados até uma coletora, que normalmente tem em qualquer município para ser descartado. Nada de deixar o lixo nas trilhas. Preservar sempre.


 - Da natureza só se tira fotografias:
    Não modifique ou destrua a Fauna e a Flora, alguns indivíduos gosta de levar as plantas ou tocar em animais que muitas vezes nem sabe qual espécie é. No máximo que você deve fazer é registrar uma fotografia  e guardar de lembrança, sem detalhar o local exato onde foi registrado (principalmente se for da flora). A natureza agradece.


 - Montar acampamento (TRILHA SELVAGEM):
       A primeira coisa que o indivíduo deve fazer ao chegar ao acampamento base é analisar a área e escolher o melhor local para montar acampamento. É comum alguns grupos  ao chegar no acampamento não montar as barracas e saírem para curtir a paisagem para no final montar acampamento. ISSO ESTÁ ERRADO ! Afinal outros grupos podem vim e se você não conquista o seu lugar naquela área outro vai vim e tomar a sua área de camping e ai  você vai ter dificuldades em achar um terreno plano para acampar. Isso é comum de acontecer na Bahia, principalmente na Chapada Diamantina, onde já ocorreu problemas com isso.
Primeira coisa ao chegar no acampamento base é montar o acampamento e depois curtir a paisagem.  

  - Lavar os pratos:
       Se for lavar os pratos, leve uma vasilha que possa colher a água do rio e lavar os pratos em lugar afastado do rio, de preferência entre matas e terras, pois com a sujeira dos pratos, você pode poluir o rio. Pense se todos inventam de lavar os pratos no rio, vai ser uma sujeira que só.

  - Banho:
    Quando for se banhar, nada de sabonetes, shampoo, condicionador, etc. O recomendado é nenhum tipo de sabonete. Porem, o Sabão de Coco é o que menos polui o rio, caso for levar um tipo de sabão, leve o sabão de coco.

  - As Fezes:
       Na hora de fazer suas fezes, a preferência é tu levar um shit-tube (TUBO QUE COLETA AS FEZES) e fazer no recipiente, levando até o centro da cidade para ser descartada.  Caso não tenha, tu leva uma pá e vai em uma área bem afastada do rio, faz um buraco e eliminar as fezes. Muitas trilhas tem um ponto certo que chama de " banheiro",  ficando mais fácil porque todos fazem ali. Mas, caso não tenha, se afaste do rio ou da base do acampamento, faça um buraco bem fundo e elimine suas fezes. O papel Higiênico tu coloca em um saco separado para ser eliminado na volta em uma coletora na cidade.    

 - Coordenadas Geográficas:
     É de extrema importância o indivíduo saber se localizar.  Em uma mata fechada, você deve saber a mais ou menos em que ponto está. Caso contrário, isso vai ser um problema dos grandes e pode trazer riscos. Estude um pouco as coordenadas, é uma ferramenta que vai te ajudar muito em sua trilha.

 - Bússola, Mapa e Croqui:
     A bússola é um objeto obrigatório que o viajante deve ter em sua mochila, mesmo para aqueles que usa GPS. Vá que seu GPS dê algum problema? A bússola está la para lhe ajudar. Além do mais um mapa da trilha é indispensável, com ele você vai ter o seu planejamento de horas para chegar em determinados pontos e saber localizar em que ponto está. Um croqui também é de extrema importância, tão importante quanto um mapa. Por ser um esboço paisagístico ajuda muito, principalmente nas bifurcações. Os mapas dos pobres é todo rabiscado, cheio de croquis. Hoje conseguimos comprar um GPS, porém sem mapas. Nós mesmo que estamos mapeando e criando nossos próprios "roteiros", sempre acompanhado da bússola e do mapa da área explorada.

 - Contrate um guia:
     Existem trilhas que são difíceis e necessariamente precisa de um guia para te ajudar. Os pobres Mochileiros conhecem alguns guias de determinados municípios que podem lhe ajudar. Além do mais, eles vão cobrar um preço acessível se saberem que foram indicado por nós. Existem trilhas que pode ser feita sem um condutor ou um guia, entretanto só para aqueles que tem conhecimento e macete sobre as trilhas. Porém, existem outras trilhas (que pouca exploradas) necessita de um guia local para te ajudar. No menu AMIGOS GUIAS tem alguns contatos que podem lhe ajudar.

 - MARCAÇÃO NAS TRILHAS:
     Essas marcações acontece principalmente em trilhas longas, se você observar um  monte de  fragmentos de rochas amontoadas, ou em forma de pirâmide, é um método de marcação encontrada na maioria das vezes em bifurcações. Outra dica é das velhas setinhas que estão rabiscadas nas rochas quase se apagando, ali é estrategicamente deixada daquela forma pelos locais. Para trilhas de lajedo, além das setinhas, existem  as rochas desgastadas devido as caminhadas constantes naquele lugar, isso é uma espécie de "marcação" que vai te ajudar em sua trilha. Trilhas no litoral são mais fáceis, sem muita necessidade de marcações.

 -  EM OUTRAS OPORTUNIDADES VÃO SER PUBLICADA MAIS DICAS DE ACORDO COM AS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS PELO GRUPO. AGUARDE QUE EM BREVE TEM MAIS.
   

ATT:





2 comentários:

Olá ! Comentário com duvidas mande através do e-mail: ospobresmochileiros@gmail.com
Peço esse favor pelo fato da pagina não está me notificando quando um leitor escreve no comentário dos relatos.

No e-mail a resposta é rápida .

Gratidão.

SEJA BEM VINDO

Inicio esse blog com uma adaptação de um prefácio do livro Homens e Caranguejos, escrito pelo autor Josué de Castro (1908-1973), na perspectiva em mostrar ao leitor o que os relatos podem contribuir (ou não) em seu planejamento, em sua viagem, ou até mesmo na construção de um capitulo da sua vida.

" Nas terras [...] do Nordeste brasileiro, onde nasci, é hábito servir-se um pedacinho de carne seca com um prato bem cheio de farofa. O suficiente de carne - quase um nada- para dar gosto e cheiro a toda uma montanha de farofa feita de farinha de mandioca, escaldada com sal. Foi talvez, por força, deste velho hábito da região do Nordeste Brasileiro, que resolvi servir ao leitor deste blog, muita farofa com pouca carne. Sentido que a história que vou contar (através dos relatos), uma história magra e seca, com pouca "carne de emoção". Resolvi desenvolver os textos bem explicativo que engordasse um pouco desse blog e pudesse, talvez, enganar a fome do leitor - a sua insaciável fome de aventura e emoção - em busca de objetivos e ações na constituição de um "novo", uma mudança em suas práticas cotidianas, na concepção em viver os momentos e aproveitar o sentido da vida" (CASTRO, 1967).

Através do menu acima do blog, escrito RELATOS (trekking, Litoral, urbano), você(s) pode desfrutar na leitura, acompanhando nossas história, comentando, tirando duvidas, entre outros.