13 - CACHOEIRA DO MIXILA E CAPIVARI. Lençóis, Bahia, 2014. (PARTE 01)



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OBS:

Bem, antes de iniciar o relato, gostaria de deixar claro alguns fatos que aconteceram no decorrer da trilha que infelizmente prejudicou a produção do relato. Entre eles está destacado o pouco registro de imagens no relato pelo fato da câmera digital ter entrado água em um trecho da trilha, e para completar, o esquecimento do equipamento quebrado pelo amigo Faaeel no Rio Ribeirão, na volta para o município de Lençóis-BA.
Se não fosse por esse ocorrido a trilha seria perfeita, mas parece que tem algo no trecho do Mixila que faz com que aconteça sempre alguma coisa. [risos].

Os Pobres Mochileiros
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 - Salvador, 18 de abril de 2014. Sexta-feira.


# - Salvador-BA x Lençóis-BA

Hoje era o dia de pegar a Estrada rumo ao município de Lençóis-BA, precisamente na trilha da Cachoeira do Mixila. Essa rota já foi realizada no ano de 2013, pelos OSPOBMOCH! e mais alguns amigos, dessa vez o grupo resolveu encarar novamente e chegar até o destino final, a Cachoeira.

A rota foi planejada por Faaeel, Fafau, Graziela e Emerson. Além deles ia a irmã de Emerson, a Ângela, que foi da primeira vez com o grupo. Sabendo que a equipe estava fechada, Emerson propôs ir de carro e que os demais iam rachar a gasolina. Após tudo acertado, Angela, Emerson, Fafau e Faaeel saíram do município de Salvador-BA, por volta das 03:00 da manhã, em direção até Feira de Santana-BA, onde a Graziela estava esperando o carro na rodoviária.

Por volta das 4:15 da manhã o carro chegou e Graziela se juntou aos demais. Sendo assim, os cinco seguiram pela BR-116, pegando o entroncamento da BR-242, chegando ao município de Lençóis-BA por volta das 07:00 da manhã.


* A BR-116 está em obras, a concessionária está duplicando as vias. Por conta dessa atividade deve prestar muita atenção na pista, pelo fato de está em obras e de ocorrer grande circulação de carretas. Além do mais, deve ficar atento aos pedágios. Em 2013 era apenas 02 pedágios até o entroncamento da BR-242, agora são 03 pedágios e cada um custa uma taxa de R$ 3,00. Se quiser evitar esse trecho e não pagar os pedágios, tem a alternativa de seguir pela BA-052 ( Estrada do Feijão) até o município de Ipirá-BA. Após é seguir pela BA-233, que liga até o município de Itaberaba-BA, evitando assim a BR-116 ( A rota pode ser encontrada em outros Relatos Trekking [RT], na qual os atrativos estão no município de Lençóis-BA.


Já no centro do município, Emerson seguiu em direção a estrada do Roncador, que é do lado esquerdo, após o mercado municipal de Lençóis-BA. Percorrendo por cerca de 2 km, Emerson deixou o carro em frente ao bar pelo fato da estrada ser de terra e ter vários poços de água. Como o veículo era popular e não tinha tração, Emerson resolveu não arriscar.

Após conversar com a dona do bar, pedindo permissão para deixar o carro em frente ao bar dela, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela iniciaram o restante do trecho a pé, seguindo em direção a Serra do Bode. Caminhando pela estrada de terra do Roncador, que é bem batida e tranquila para caminhar.


# - Serra do Bode
Passando pelos dois rios: Ribeirão e Capivari,(Detalhes no [RT] 05) os cinco chegaram ao inicio da subida da Serra do Bode, por volta das 11:00 da manhã. A trilha se inicia dobrando a direita, ao lado da roça (que na época estava com as paredes brancas), em um curto caminho que termina em meio aos lajedos. O ponto dos lajedos é a primeira parte e mais leve subida da Serra do Bode. 

Foto 01 – Rota entre o centro do município de Lençóis-BA e a Serra do Bode. Fonte: Google, 2014. Elaboração: Faaeel Pimentel 

Chegando aos lajedos, Ãngela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela iniciaram uma boa e pesada subida, em um chão de lajedos, que caracteriza a trilha na Serra do Bode. O Sol contribuiu para que os cinco fizessem algumas pausas no percurso. Em 2013, os mesmos tiveram mais dificuldades em subir a serra, pelo fato de não conhecerem. Dessa vez foi diferente, subiram a serra com mais tranquilidade e prestando atenção no chão de lajedo, que tinha alguns sinais. Afinal, trilhas de lajedos são bastante confusas e facilita que o trilheiro se perca na caminhada. 


* A Serra do bode é um dos trechos de maiores respeitos no município de Lençóis-BA, pelo fato de ser uma subida bem inclinada e com o solo formado por lajedos e fragmentos de rochas. Além do mais, quem chega no inicio da serra a partir das 11:00, vai ter que enfrentar o sol quente, que faz com que o indivíduo se desgaste ainda mais. Tem macetes que faz com que o trilheiro chegue bem cedinho na Serra do Bode. O primeiro é: Quem tem veículo 4 x 4, pode deixar o carro em frente a roça, bem próximo a Serra do Bode; e o segundo é: Ligar antes para algum moto - taxista e fretar com o dono da moto para ele te deixar no inicio da subida da Serra.  



Após 50 minutos de subida, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela chegaram até a toca do garimpo, construção antiga, erguida no tempo do garimpo, que está localizada próximo ao topo da Serra do Bode. A toca está bem preservada, porém, dessa vez a mata estava alta, atrapalhando a visualização dos detalhes da toca. Após uma breve visualização o grupo seguiu e chegou até um “corredor de cânions”, que no momento estava com vários poços de água. Esse corredor é importante porque ali é o ponto final da Serra do Bode, ou seja, a subida foi vencida.


# - Acampamento base do Poção.

Concluída a subida da Serra, Angela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela caminharam por uma trilha batida, bem acima do Rio Piçarras. Com 30 minutos, aproximadamente, o grupo chegou na 01° bifurcação da trilha.


* No lado esquerdo tem uma trilha batida, composta de algo parecido com argila, ao lado direito tem outra trilha, um pouco íngreme, composta pelo mesmo material. Na primeira vez o grupo seguiu pela trilha um pouco ígreme, que tem o seu término na 02° e ultima bifurcação. Como o trajeto é chegar na Cachoeira do Mixila, o grupo seguiu pelo mesmo caminho.


Sendo assim, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela seguiram pela trilha um pouco íngreme e curta, terminando na 02° bifurcação. Chegando na segunda bifurcação, os cinco dobraram a esquerda, seguindo a trilha sobre uma alvenaria, trecho bem batido. Após esse percurso, o grupo encontrou um conhecido “tubão” de concreto que faz parte do trecho.


* Chegando na segunda bifurcação o trilheiro tem duas opções para fazer. O primeiro é: dobrar a esquerda e seguir por uma trilha batida até um dos atrativos que faz parte da trilha do Mixila, a Cachoeira do Capivari; a segunda é dobrar a direita e seguir até o poção, local de acampamento base e que faz parte do trecho que leva até a Cachoeira do Mixila.


O grupo dobrou a direita e seguiram até o tubão, os mesmos estava com o objetivo em atacar primeiro a Cachoeira do Mixila. Sendo assim, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela caminharam no tubão até o mirante, que da para observar o imenso vale que está localizado o Rio Capivari.

Após o mirante, os cinco seguiram por uma pequena trilha, desceram um barranquinho e subiram até avistar a queda do Poção. Chegando ao local, Faaeel e Emerson observaram que tinha um grupo no local com as mochilas arrumadas e sem barracas. Pensando que esse grupo estava de partida, os dois providenciaram em armar as barracas. Depois de armadas, chegou o guia do grupo, em um tom bem arrogante, fazendo pergunta aos dois.

O guia veio em direção a Faaeel e Emerson e disse quem era o guia deles? Os mesmo informaram que era Deus e segundo o cérebro. O guia ficou retado e disse que o local era do grupo deles, e que era para desarmar a barraca. Discordando do argumento do guia, Faaeel e Emerson tentou argumentar da melhor forma para evitar confusão com o guia “ignorante” e arrogante. Depois de uma pequena discussão o guia resolveu armar a barraca deles em outra parte do Poção.

Não demorando muito, chegou outro guia, até conhecido do grupo, que fez a mesma coisa: Chegou ao local e não armou acampamento, foram curtir e deixaram para armar no final, achando que não viria mais ninguém. Porém, OSPOBMOCH! chegou no fim da tarde e tomaram conta do melhor espaço, já que estava disponível.

Após as barracas armadas, Ângela, Emerson, Faaeel, Fafau e Graziela seguiram até o poção para tomar um banho. Após, fizeram um fogo para preparar o almoço. Depois que se alimentaram, resenharam um pouco, planejaram o horário para atacar o Mixila e se recolheram, já por volta das 21:00.


* Um dos “mandamentos” (podemos considerar essa palavra) que o mochileiro não deve esquecer é: ARMAR ACAMPAMENTO ASSIM QUE CHEGAR AO LOCAL, porque nunca se sabe se vai vim outros grupos e evita de que aconteça esses fatos que foi relatado acima. O que impressionou Faaeel e Emerson é de que guias experientes, que fazem essa atividade, praticamente todos os dias, não sabem desse mandamento e depois vem com tom de arrogância e ignorância para justificar o seu erro. Então isso é uma lei, ao chegar no Local de acampamento não se esqueça de achar um melhor local para armar a barraca e montar sua base para não passar por situações parecidas. Essa é uma dica e um importante aviso que Os Pobres Mochileiros passam para os amigos trilheiros. Até para aqueles que estão com guia, caso aconteça de chegar ao local e o condutor não orientar de armar acampamento assim que chegar, tu da uma chamada nele ou então vai armar por conta própria em um melhor local, para não vim outro grupo e acharem que vocês estão de saída e tomar conta do local.


Foto 02 – Base de Acampamento. Poção: Lençóis, Bahia, 2014.


 - Lençóis, 19 de abril de 2014. Sábado.


# - Cachoeira do Mixila.

As 07:00 da manhã, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela já estavam acordados preparando o café, em seguida colocaram alguns alimentos e objetos na mochila de ataque e seguiram na margem do Rio Capivari, caminhando ao contrário da sua correnteza.


* Inicialmente, a trilha é tranquila, bem batida, entre as matas altas. Após um trecho de 1 km, aproximadamente, a trilha termina no leito do rio, exigindo que o trilheiro pule de rocha em rocha, até o destino final, que é a Cachoeira do Mixila.


Os cinco fizeram esse trajeto, já sabiam o caminho e aproveitaram para registrar no GPS. Com uma hora e vinte de caminhada, e “pula-pula” nas rochas, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela chegaram ao primeiro “obstáculo” da trilha, onde da medo em algumas pessoas, que é o poço escuro do Rio Capivari.

Chegando ao local, Faaeel colocou a máquina em um saco estanque, afim de proteger o equipamento e registrar a travessia, Fafau, Emerson e Graziela esconderam as mochilas de ataque e as sandálias nas rochas, porque não dava para atravessar com os objetos. Quando os cinco iam atravessar o poço aparece um dos grupos que estava com o guia, ao chegarem um rapaz pediu auxilio e iniciou uma resenha com os cinco, fazendo com que atrasar-se a travessia. No decorrer da resenha, todos seguiram juntos para atravessar o poço.


* O poço do Rio Capivari, no trecho da trilha do Mixila, possui 20m de comprimento e uma profundidade que ainda não foi calculada. Suas águas são escuras e geladas, exigindo que o trilheiro tenha bastante atenção e cautela. Existe o macete de atravessa-lo sem precisar nadar, que é se apoiando entre as rochas, molhando apenas da cintura para baixo.


O grupo atravessou a nado, sendo que tinha 03 coletes de Salva-vidas de apoio, caso precisar-se. Á água do poço é muito gelada e faz com que alguns possam ter câimbras. Com o colete, a pessoa pode boiar, sem correr o risco de se afogar.

A travessia era para ser tranquila, porém, a água entrou no saco estanque onde estava a maquina digital, danificando o equipamento. O grupo só percebeu porque um rapaz que estava com o guia avisou a Fafau que o saco estava cheio de água. Além da câmera estava o GPS de Faaeel. Como o GPS é prova d água, o equipamento não foi danificado, já a maquina, estava encharcada. O visor tinha muita água, deixando o grupo bem cismado e triste por conta de não ter como registrar a cachoeira. Como não tinha mais jeito, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela continuaram a trilha escalaminhando uma pequena queda d água que faz parte da trilha. Lá em cima, os mesmos iniciaram uma caminhada de 50m em um chão bem escorregadio, chegando até o 02° poço da trilha.


* O 02° poço da trilha do Mixila é mais tranquilo do que o primeiro. Tem aproximadamente 10m de comprimento e possui um formato oval. Tem a possibilidade de ir apoiando entre as rochas ou até mesmo caminhando entre as rochas submersas, já que nas laterais do poço são rasas. 


Utilizando o mesmo método do primeiro, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela atravessaram a nado, chegando ao outro lado em menos de 1 minuto. A partir daquele ponto o percurso continua no leito do rio, só que com mais grau de dificuldade. As rochas são maiores e bem escorregadias, além de ter que ficar passando entre as margens, exigindo uma atenção especial do trilheiro. Seguindo o rio (no sentido ao contrário), entre os grandes cânions que estão em suas margens, os cinco chegaram a bela e exuberante Cachoeira do Mixila.


* A Cachoeira do Mixila é um atrativo novo que foi descoberto no ano de 2004 ( segundo guias),o nome se dá devido a um antigo garimpo que tinha na área. A queda está localizada entre os cânions do Rio Capivari e possui cerca de 80m. Outro fato importante de ser destacado é que a queda da Cachoeira é perene, ou seja, não seca. Seu poço tem um formato oval, chegando ter mais de 15m de comprimento. Como em todas as outras cachoeiras de Lençóis-BA, suas águas são escuras, da cor do cobre e gelada.


Após visualizar a Cachoeira do Mixila, Fafau, Faaeel e Graziela foram até a queda para se banhar, logo depois veio Emerson e Ângela. Um engraçadinho (playboy) que estava com o grupo do guia, observou que a maquina dos OSPOBMOCH! estava danificada, se aproximou de Fafau, Faaeel e Graziela e perguntou que ele poderia tirar a foto do grupo, se contribuir-se com R$ 50,00 (tom irônico), os três deram uma risada sem graça e ignorou o playboy que era de Ilheus-BA e estava com uma GoPro. Enfim, a mensagem que OSPOBMOCH! pode dizer a ele é que o mundo da voltas.

Foto 03 – Trilha do Mixila. Fonte: Google, 2014. Elaboração: Faaeel Pimentel

Foto 04 – Trilha do Poção x Mixila. Fonte: Google, 2014. Elaboração: Faaeel Pimentel

Após curtir o banho, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela, seguiram até uma rocha que batia sol para observar a cachoeira. Na resenha, o guia que estava com o grupo se aproxima e começa a se entrosar com os cinco. No decorrer, Fafau pediu para ele se poderia registrar uma foto dele e dos amigos, sem questionamento ele registrou três fotos em sua bela câmera da Canon T3 (Acho que foi esse modelo). Após o registro o guia disse que ia mandar para o e-mail de Graziela, o grupo agradeceu e ficou observando a queda do Mixila (que estava muito bonita).

Foto 05 – Fafau, Emerson, Ângela, Graziela, Faaeel.
Cachoeira do Mixila: Lençóis, Bahia, 2014.

# - Cachoeira do Capivari

Por volta das 13:00, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela seguiram para a base de acampamento, fazendo o mesmo trajeto (só que no sentido inverso), seguindo o percurso do rio. O trecho que se deve ter mais atenção na volta é a descida da pequena queda que está de junto do primeiro poço da trilha, o local é bastante escorregadio e íngreme, deixando o trecho bastante perigoso. Os cincos desceram tranquilamente, atravessaram o poço, pegaram as mochilas e as sandálias que estavam escondidas nas rochas e chegaram até o acampamento aproximadamente as 15:00. No local o grupo decidiu atacar a Cachoeira do Capivari, já que ainda era cedo e o sol estava escaldante. Sendo assim, os cinco preparam a mochila de ataque, Faaeel aproveitou para levar o celular, já que a maquina tinha quebrado e seguiram em direção a trilha que leva para Lençóis-BA.
























































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Inicio esse blog com uma adaptação de um prefácio do livro Homens e Caranguejos, escrito pelo autor Josué de Castro (1908-1973), na perspectiva em mostrar ao leitor o que os relatos podem contribuir (ou não) em seu planejamento, em sua viagem, ou até mesmo na construção de um capitulo da sua vida.

" Nas terras [...] do Nordeste brasileiro, onde nasci, é hábito servir-se um pedacinho de carne seca com um prato bem cheio de farofa. O suficiente de carne - quase um nada- para dar gosto e cheiro a toda uma montanha de farofa feita de farinha de mandioca, escaldada com sal. Foi talvez, por força, deste velho hábito da região do Nordeste Brasileiro, que resolvi servir ao leitor deste blog, muita farofa com pouca carne. Sentido que a história que vou contar (através dos relatos), uma história magra e seca, com pouca "carne de emoção". Resolvi desenvolver os textos bem explicativo que engordasse um pouco desse blog e pudesse, talvez, enganar a fome do leitor - a sua insaciável fome de aventura e emoção - em busca de objetivos e ações na constituição de um "novo", uma mudança em suas práticas cotidianas, na concepção em viver os momentos e aproveitar o sentido da vida" (CASTRO, 1967).

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