13 - CACHOEIRA DO MIXILA E CAPIVARI. Lençóis, Bahia, 2014. (PARTE 02)



Percorrendo a trilha que da em direção a Serra do bode, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela passaram pelo mirante e o tubão. Após o tubão chega a bifurcação da trilha que tem a alvenaria.


* Na bifurcação vai te levar a dois caminhos, a primeira alternativa é  dobrar a direita e seguir até  a Serra do Bode. Se continuar reto, na trilha da alvenaria, o destino será a Cachoeira do Capivari e mais a frente o Rio Capivara (Trilha da fumaça por baixo).



Como o destino do grupo era a Cachoeira do Capivari, os mesmos seguiram direto, na trilha batida da alvenaria. Caminhando por cerca de 25 minutos, Faaeel e os demais observaram uma trilha, a esquerda, que da em direção ao rio. Caminhando por essa trilha, a esquerda, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela saíram no Rio Capivari, bem próximo ao topo da Cachoeira. Um pouco mais a frente, cerca de 10 a 15m, os cinco estavam no topo da bela Cachoeira do Capivari.

Foto 06 – Emerson, Ângela, Graziela. Topo da Cachoeira do Capivari: Lençóis, Bahia, 2014.



* A Cachoeira do Capivari se forma no rio do mesmo nome, com seus 45m de queda, aproximadamente, a cachoeira encanta o trilheiro pela trilha que é feita até para chegar a ela, além da bela vista do grande vale onde está localizado a Toca da Onça. A cachoeira é um bom local para a pratica de rapel.



Fafau e Faaeel resolveram explorar o local para encontrar a trilha que da o acesso a vista de baixo da cachoeira, enquanto Ângela, Emerson e Graziela ficaram no local observando a paisagem. Fafau e Faaeel iniciaram o ataque ao lado direito da correnteza, descendo uma pirambeira arriscada. Analisando o local e percebendo que estava bem difícil de descer por ali, os dois voltaram e foram até no lado esquerdo da correnteza para ver se achava algum caminho. Um pouco mais a frente, Faaeel achou a trilha, bem batida, que descia até o rio.


* A trilha que da o acesso até o poço da cachoeira, e consequentemente a vista da Cachoeira do Capivari por baixo, se inicia ao lado esquerdo da queda do rio, em um caminho de descida íngreme, porém, bem batido.



Após 20 minutos, aproximadamente, descendo a trilha bem íngreme e batida, Fafau e Faaeel chegaram ao Rio Capivari, que possui grandes rochas em seu leito. Pulando de rocha em rocha, e em alguns trechos chegando a escalaminhar algumas rochas, devido ao tamanho, Fafau e Faaeel estavam de frente a queda da Cachoeira do Capivari.

Foto 07 – Vista da queda por baixo. Cachoeira do Capivari: Lençóis, Bahia, 2014.


Chegando ao local, Faaeel e Fafau aproveitaram para registrar umas fotos, já que ia ser uma observação rápida. Logo depois, Fafau foi se batizar no poço gelado da Cachoeira do Capivari.


* A Cachoeira do Capivari não possui uma grande queda, porém, quem está no poço e olha para cima, tem uma sensação que a queda é muito grande. Um fato que chamou a atenção de Faaeel são as rochas que  “moldam” a queda da cachoeira, parecem que estão soltas, dando uma sensação que vai despencar de lá de cima. Mas são apenas imaginações.


Foto 08 – Emerson acima da queda.
  Cachoeira do Capivari: Lençóis, Bahia, 2014.
Foto 09 – Fafau. Cachoeira do Capivari:
 Lençóis, Bahia, 2014.

Quando Fafau e Faaeel se direcionavam de volta para trilha, surge um belo arco-íris no poço da Cachoeira do Capivari, deixando a paisagem ainda mais bela. Seria um sinal de agradecimentos? Enfim. Após o fenômeno e o registro dele, a dupla se direcionou a trilha íngreme que da o acesso ao topo da Cachoeira, onde Ângela, Emerson e Graziela estavam esperando.

Foto 10 – Fenômeno do Arco-íris. Cachoeira do Capivari: Lençóis, Bahia, 2014.

Ao chegarem ao topo  Faaeel recebeu uma bronca de Graziela, pelo fato de ter atacado o poço da Cachoeira e não tê-la chamado. O mesmo pensou que Graziela estaria cansada e não toparia em atacar o poço, já que Ângela e Emerson não iam atacar o poço, pelo fato de estarem cansados.
As 16:30, os cinco voltaram para trilha batida que da direção a Cachoeira do Mixila. Logo após que saíram do rio, Faaeel e Fafau observaram um acampamento base montado próximo ao leito, bem estruturado e com algumas construções artesanais (Bancos, mesa, “fogão”).


* O Acampamento do Capivari é um local bom para acampar, pelo fato de possuir estruturas e ser espaçoso. Na área de camping possui uma mesa e três bancos feitos de pedaços das rochas do paredão. Nesse paredão encontra-se uma espécie de “toca” que serve para o indivíduo colocar o saco de dormir e se acomodar naquele local, caso não tenha barraca. O acampamento serve como alternativa de base (caso encontre o camping do poção cheio).


Seguindo na trilha, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela chegaram ao tubão após 15 minutos de caminhada. Aproveitaram para pegar umas lenhas e seguiram até a base. Já no final da tarde, os cinco tomaram um banho, preparam o almoço e resenharam até umas 20:00, fazendo o resumo de como foi a trilha. Faaeel pegou a máquina e ficou mexendo com esperança do aparelho funcionar, mas sem efeito. As 22:00 o grupo se recolheu para no dia seguinte seguir até o município de Lençóis-BA.


 - Lençóis, 20 de abril de 2014. Domingo.


# - Serra do Bode.

Por volta das 06:30, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela acordaram e foram preparar o café, em seguida desarmaram acampamento a fim em se direcionar até a sede do município de Lençóis-BA. As 08:00, aproximadamente, o grupo iniciou a caminhada de volta em direção a Serra do Bode.

Passando pelo tubão, os cinco chegaram até a primeira bifurcação que está localizada na trilha da alvenaria. Como o destino é a Serra do Bode, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela dobraram a direita e caminharam pela trilha de chão acidentado até a 02° bifurcação que está localizada acima do Rio Piçarras. Chegando ao local, o grupo dobrou a esquerda chegando até o corredor de cânions. Após o corredor se inicia a Serra do Bode.



# - Lençóis-BA (Sede).

Na Serra do bode, Ângela, Emerson, Fafau, Faaeel e Graziela deram uma pausa para descansar, próximo a toca do garimpeiro. Lancharam e observaram a paisagem do local.Tentaram registrar a toca do garimpo, porém a mata estava bastante alta, atrapalhando a visualização da toca. Após o lanche os cinco desceram tranquilamente a Serra do Bode, chegando as roças que tem próximo a serra por volta das 11:30 da manhã. Virando a esquerda e caminhando na estrada do roncador, o grupo chegou no Rio Capivari após 05 minutos de caminhada.

Atravessando o rio e continuando a caminhada na estrada do Roncador, os cinco, um pouco cansados, seguiram até o próximo rio que está a 5km do Capivari. Chegando no local deram mais uma parada para descansar.


* Nessa parada aconteceu um fato que foi um “baque” para o grupo. Faaeel tirou a cargueira e a Maquina digital (que estava na capa) e colocou no chão. Foi se banhar com o grupo no Rio Ribeirão e voltou para se vestir. Na hora, o mesmo pegou a cargueira e esqueceu a câmera digital que estava no chão. Quando foi da conta da maquina já estavam na Sede do município.


Já próximo ao carro, Faaeel deu falta da maquina digital que vinha pendurada no seu pescoço, para a tristeza do grupo que já tinha tomado um “baque” pelo fato da mesma maquina ter entrado água no poço do Mixila. O modelo do aparelho era uma s2980 da marca da fujifilm.

Faaeel largou a cargueira no chão e saiu no “desespero” atrás da maquina que tinha ficado no Rio Ribeirão, Graziela foi atrás dele na tentativa de ajudar. Ao chegarem no local não encontraram mais a maquina.


* A maquina estava em uma capa, nessa capa tinha três cartões de memória (8gb, 4gb, 1gb), uma bússola, duas pilhas e um mapa.


Para a tristeza da dupla, eles fizeram o caminho de volta e chegaram de cabeças baixas até o carro onde os demais estavam esperando. Confortados, seguiram até a sede do município de Lençóis-BA.

É isso ai caro amigo mochileiro, o relato do mixila se encerra aqui.  Nesse mesmo dia o grupo saiu de carro e foi até a pratinha, que pertence ao município de Iraquara-BA, afim de aproveitar o restante da tarde e esquecer a perda dos equipamentos. Espero que o relato possa ter contribuído em algo, seja em sua rota, no que levar, as dificuldades que possa encontrar, ou até mesmo as experiências que o grupo passou. Qualquer duvida só mandar um e-mail para: ospobresmochileiros@gmail.com























Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá ! Comentário com duvidas mande através do e-mail: ospobresmochileiros@gmail.com
Peço esse favor pelo fato da pagina não está me notificando quando um leitor escreve no comentário dos relatos.

No e-mail a resposta é rápida .

Gratidão.

SEJA BEM VINDO

Inicio esse blog com uma adaptação de um prefácio do livro Homens e Caranguejos, escrito pelo autor Josué de Castro (1908-1973), na perspectiva em mostrar ao leitor o que os relatos podem contribuir (ou não) em seu planejamento, em sua viagem, ou até mesmo na construção de um capitulo da sua vida.

" Nas terras [...] do Nordeste brasileiro, onde nasci, é hábito servir-se um pedacinho de carne seca com um prato bem cheio de farofa. O suficiente de carne - quase um nada- para dar gosto e cheiro a toda uma montanha de farofa feita de farinha de mandioca, escaldada com sal. Foi talvez, por força, deste velho hábito da região do Nordeste Brasileiro, que resolvi servir ao leitor deste blog, muita farofa com pouca carne. Sentido que a história que vou contar (através dos relatos), uma história magra e seca, com pouca "carne de emoção". Resolvi desenvolver os textos bem explicativo que engordasse um pouco desse blog e pudesse, talvez, enganar a fome do leitor - a sua insaciável fome de aventura e emoção - em busca de objetivos e ações na constituição de um "novo", uma mudança em suas práticas cotidianas, na concepção em viver os momentos e aproveitar o sentido da vida" (CASTRO, 1967).

Através do menu acima do blog, escrito RELATOS (trekking, Litoral, urbano), você(s) pode desfrutar na leitura, acompanhando nossas história, comentando, tirando duvidas, entre outros.