# - Morro de
São Paulo.
Na pousada,
Faaeel e Graziela conversaram sobre o festival de primavera que está
acontecendo em Morro de São Paulo, envolvendo atrações locais e outras famosas.
Graziela queria ir até a festa para assistir algumas bandas e ver o cantor
Saulo. Com o acerto de ir para Morro de São Paulo, local que está localizado ao
norte de Garapuá, Faaeel e Graziela foram atrás da informação para chegar até o
festival, saído de Garapuá. Na própria pousada eles foram informados pela dona
de que haveria um trator no terminal da lagoa e que ia sair as 22:00. Sendo
assim, os dois seguiram até a lagoa para reservar duas vagas e negociar o
valor.
No terminal,
Faaeel e Graziela foram informados que o valor é de R$ 20,00 (por pessoa) para
levar de Garapuá até Morro de São Paulo no trator. Entretanto, um morador local
chegou e disse para o rapaz do trator que não ia cobrar o valor de R$ 20,00 (por
pessoa), e sim de R$ 10,00, valor cobrado pelo transporte aos moradores locais.
O rapaz foi até os dois e se apresentou com o nome Alex, argumentando que é um
absurdo “extorquir” as pessoas que não são moradores locais, defendendo o seu
argumento de que todos os indivíduos devem ser tratados da “mesma forma”.
Faaeel e Graziela ficaram felizes pela atitude do rapaz, que conseguiu
convencer o condutor do trator a cobrar o mesmo valor para todos que estiverem
seguindo para Morro de São Paulo. Após o acerto, o trio conversou bastante com
Alex e seus amigos sobre o que fazem e outros assuntos rotineiros a fim de se
integrar e construir uma amizade.
As 22:10 o
trator seguiu por uma estrada de areia até o ponto de espera da segunda praia
de Morro de São Paulo. O trecho durou 40 minutos, com 12 km percorridos
(segundo Alex). No caminho foram observados grandes hotéis de luxos, casarões
fechados e algumas vilas segregadas, bem isoladas da estrutura turística de
Morro São Paulo. No terminal, Faaeel e Graziela foram informados por Alex que o
trator voltaria para Garapuá as 03:00 da manhã e que era para esperar nesse
mesmo ponto de desembarque. Em seguida, os dois desceram uma ladeira, ao lado
esquerdo do terminal e chegaram até a segunda praia que estava logo a frente.
No local já possuía uma grande concentração de pessoas a espera das bandas.
Caminhando entre a
multidão, Faaeel e Graziela encontraram um pequeno espaço próximo a praia, onde
montaram a sua “base”. Porém, não ficaram por muito tempo devido a uma chuva
forte que começou a cair na praia. A confusão foi grande entre as pessoas
concentradas no local que estavam a procura de um bom lugar para se proteger,
próximo ao palco. Faaeel e Graziela seguiram até a
rua de acesso ao terminal do trator onde conseguiram uma tenda de um pequeno
bar para se proteger da chuva.
Foto 18 – Graziela. 2° Praia. Morro de São Paulo: Cairu, Bahia, 2014.
|
Após a chuva, Faaeel e Graziela voltaram para a praia, onde se
acomodaram no mesmo local que estavam anteriormente. Uma banda (esqueci o nome)
iniciou o show, tocando um reggae com letras que retratam a realidade vivida em
alguns locais. Após 50 minutos de show ocorreu a segunda e principal atração do
festival, o cantor Saulo. Graziela curtiu o show, enquanto Faaeel ficou apenas
observando.
Foto 19 – Festival de Primavera. Segunda Praia. Morro de São Paulo: Cairu, Bahia, 2014.
|
Após o show de
Saulo, que durou quase uma hora e meia, Faaeel e Graziela seguiram até o
terminal do trator, a espera do embarque. As 02:25 da manhã, aparece Alex e
alguns amigos, que se juntou aos dois e iniciaram uma boa resenha. Próximo aos
dois estava o prefeito da cidade de Cairu, junto com familiares e amigos
políticos. Alex fez uma forte crítica à gestão do Prefeito. As 03:00 da manhã,
como combinado, o trator chega e embarca com as mesmas pessoas que saíram de
Garapuá. A volta custou R$10,00. O mesmo valor da ida. As 03:50 o trator chegou
ao terminal da Lagoa. Despedindo de Alex e seus amigos, Faaeel e Graziela
seguiram até a pousada para aproveitar as horas de sono.
- Cairu, 16 de novembro de 2014. Domingo.
# - Praia
Pratigi de Tinharé
As 07:00 da
manhã, Faaeel e Graziela acordaram e foram preparar o café. Hoje era o dia de
seguir até a trilha que está na “ponta sul” da praia de Garapuá para saber a
qual paisagem o caminho possibilita. Entretanto, quando estavam arrumando a
mochila iniciou uma forte chuva, que parecia não terminar. Desanimados, Faaeel
e Graziela resolveram descansar até a chuva passar. As 11:00, os dois acordaram,
quando foi observar o tempo, perceberam que a chuva estava forte e não tinham
condições de caminhar com esse tempo. No inicio da tarde, por volta das 13:15,
a chuva parou, mas o céu continuava nublado, com grande possibilidade de chuva.
No dialogo, Faaeel e Graziela resolveram seguir em direção a trilha, preparado
para encarar a chuva, caso ocorra. Os dois seguiram até a Praia de Garapuá
caminhando até a “ponta sul”. Com a maré
baixa, a trilha se torna “bem batida”, facilitando o caminho.
A trilha é
feita entre uma propriedade particular (na margem direita) e o mangue (na
margem esquerda), sobre um trecho bem batido. Diversas árvores caracterizam
lugar, além das belas aves que observaram Faaeel e Graziela.
Foto 20 – Graziela. Garapuá: Cairu, Bahia, 2014. |
Dois Gaviões
foram observados, entretanto não foram fotografados por serem muito rápidos. O
percurso durou 15 minutos, com menos de 1km de caminhada. As 14:00, Faaeel e
Graziela finalizaram a trilha, visualizando uma imensa praia deserta. O nome do
local se chama Pratigi.
Foto 21 – Praia de Pratigi. Ilha de Tinharé: Cairu, Bahia, 2014.
|
Com 10 km de
extensão, Pratigi de Tinharé é a maior praia da Ilha de Tinharé. Sua extensão é
de 10 km, aproximadamente, e está localizada ao sudeste da ilha. O local é
deserto, com algumas casas abandonadas e uma imensa “faixa” vegetal
caracterizada por coqueiros. Os lixos, que são descartados no mar, próximo à
ilha, têm como seu destino a costa da praia de Pratigi de Tinharé, se amontoando
nas areias. Faaeel e Graziela encontraram vários objetos na costa da areia
como: Porta de Geladeira, embalagens plasticas, pasta de dente, escova de
cabelo, garrafas, etc. Esse é o fato negativo que prejudica o local e “destrói”
a paisagem.
As 14:48, após 2 km de
caminhada, Faaeel e Graziela foram obrigados a fazerem uma pausa devido a uma
pancada de chuva. A base foi uma das casas abandonadas que serviram de abrigo.
No local, os dois aproveitaram o tempo para fazer o almoço, cozinhando em duas
panelas, duas espiriteiras e uma pequena fogueira. Por volta das 15:15, Faaeel
e Graziela seguiram a caminhada em direção a pontal da Praia de Pratigi.
Foto 22 – Casa abandonada. Praia de Pratigi. Ilha de Tinharé: Cairu, Bahia, 2014.
|
Foto 23 – Graziela. Casa abandonada. Praia de Pratigi. Ilha de
Tinharé: Cairu, Bahia, 2014.
|
A caminhada seguiu por mais uma hora, até as 16:15. Nesse
horário, Faaeel e Graziela estavam “na metade” do percurso, próximo a 5 km. O
tempo estava nublado e com pouca luz, fazendo com que os dois finalizassem o
passeio naquele ponto.
Faaeel e Graziela aproveitaram alguns minutos para se divertir
através das fotografias. Fotos em perspectivas foram tiradas, além das
tentativas de fotos “de efeito” que não deram certo. Entretanto as montagens de
algumas fotos se tornaram engraçadas, com a perspectiva final em formar uma
única imagem (foto 25).
Foto 24 – Faaeel. Praia de Pratigi. Ilha de Tinharé: Cairu, Bahia, 2014.
|
Foto 25 – Faaeel. Praia de Pratigi. Ilha de Tinharé: Cairu, Bahia, 2014.
|
As 16:30, Faaeel e Graziela fizeram o caminho de volta até a
Praia de Garapuá, chegando na “ponta sul” as 17:15. No local os dois repousaram
na praia e esperaram o final da tarde, bastante nublado. As 18:01, caminharam
por mais 3 km até a pousada em que estavam instalados.
Foto 26 – Faaeel, Graziela. Praia de Garapuá.. Ilha de Tinharé: Cairu, Bahia, 2014.
|
A noite,
Faaeel e Graziela ficaram na pousada resenhando com a Dona e alguns hospedes.
Na reunião os dois comentaram sobre as viagens que fazem com outros amigos e as
rotas interessantes para conhecer. Uma senhora que estava no grupo ficou
bastante interessada nos roteiros, pedindo o contato deles para dicas e métodos
para o planejamento e execução das
rotas. As 21:00 iniciou uma forte chuva, fazendo com que o grupo se
dispersasse, recolhendo-se cada um até os seus quartos. Mesmo com o dia
chuvoso, Faaeel e Graziela aproveitaram o pouco tempo de estiagem que ocorreu
no período da tarde para observar as paisagens aos arredores da Praia de
Garapuá.
- Cairu, 17 de novembro de 2014. Segunda-feira.
# -Valença -
BA.
As 06:30,
Faaeel e Graziela foram providenciar as passagens de trator que leva em direção
ao “atracadouro” de Garapuá. Na saída da pousada uma garota estava com um tabloide
de vendas das passagens para Valença – BA. O valor foi de R$ 30,00 (por
pessoa), incluindo a lancha rápida que leva até o porto. Com as passagens em
mão, Faaeel e Graziela arrumaram as mochilas, se despediram da dona da pousada
e alguns hospedes, seguindo até o trator, onde percorreram por 30 minutos até o
atracadouro.
No local, a
espera foi pouca, pelo fato da lancha rápida já está atracada a espera dos
passageiros. Embarcados, Faaeel e Graziela percorreram por mais uma hora até o
porto do município de Valença – BA. Chegando na cidade, os dois pensaram ir até
a rodoviária. Porém, a distância do Porto até a rodoviária é quase 3 km,
deixando-os desanimado devido o cansaço da viagem de trator e barco até a
cidade. Na perspectiva em chegar rápido até Bom Despacho (terminal do município
de Itaparica – BA), Faaeel e Graziela embarcaram em um transporte alternativo,
feito por vans, chegando em Bom Despacho no final do dia. O percurso do
município de Valença – BA até Bom Despacho (Ilha de Itaparica – BA) foi feito
em 2 horas.
É isso, amigo
(a) trilheiro (a). Espero que o relato sobre esse local da Ilha de Tinharé
possa ter demonstrado interesse na visitação e observação das paisagens. O
acesso é um pouco “complicado”. Entretanto, vale a pena. Pelo fato de Garapuá
ser uma praia tranquila, onde poucos visitantes se hospedam. A maioria vai de
lanchas vindas de Morro de São Paulo, ou Boipeba, de rápida passagem. Quem
gosta de tranquilidade e sossego, é um ótimo lugar para aproveitar essas
oportunidades.
Perguntas, elogios,
criticas? Só é mandar para o e-mail abaixo:
ospobresmochileiros@gmail.com
Muito bom, é isso mesmo que acontece, não mudou nada o percusso da história me senti no enredo. Parabéns!
ResponderExcluir