- Andaraí, 22 de junho de 2014. Domingo.
# - Vila de Igatu.
Na Vila de Igatu Faaeel e Graziela encontraram Kbeça, onde
iniciaram uma resenha. No decorrer da conversa, Kbça fez um convite para a
dupla atacar a trilha das três cachoeiras que estão no município de Mucugê-BA. Com
o convite aceito, Kbça, Faaeel e Graziela foram atrás de um morador que tenha
uma condução para levar o grupo até a entrada da trilha na BA-142.
Na caminhada kbça encontrou um amigo que possui um caminhão bem
antigo, no decorrer do dialogo o rapaz cobrou um valor bem elevado, desanimando
o trio. Continuando a procura de um frete barato, Kbça encontrou mais um
conhecido de Igatu chamado Seu Leopoldo.
Seu Leopoldo possui um mercadinho na Vila, além de um carro,
modelo D20. Após a resenha, Seu Leopoldo propôs armar um grupo maior para o
valor ficar barato. Sendo assim, Kbça disse que iria chamar uns amigos e que o
grupo poderia fechar entre 8 a 10 pessoas. No aguardo, Seu Leopoldo disse que
caso fechar-se com o grupo a partir de 8 pessoas, o valor fica R$ 10,00 (por
pessoa).
* Kbça foi a procura de alguns amigos para se juntar a Faaeel,
Graziela e sua namorada Luiza, para fazer a trilha das três Cachoeiras. Nessa
busca, Kbça conseguiu convencer alguns amigos a fazer a trilha. Esses amigos
são: Alex, Jucelia e Tharcia.
Apesar de ter 07 pessoas, o grupo ainda estava pequeno. Pois,
Seu Leopoldo propôs a partir de 08 pessoas para que o valor ficar-se mais
acessível. Faaeel e Graziela foram até o camping onde estavam instalados e
falou com um rapaz de nome Mateus, fazendo o convite para a trilha das três
Cachoeiras e apresentando as condições e os valores que deve investir
(R$10,00). Sem questionamentos o rapaz aceitou, fechando o grupo com 08
pessoas, o mínimo proposto por seu Leopoldo.
* Mateus é um rapaz do município de Vitória da Conquista-BA, conheceu
Faaeel e Graziela na Trilha do Mixila, no ano de 2013. (foi uma breve
apresentação). No camping de Igatu, Mateus reconheceu o casal e iniciaram uma
resenha. Nesse papo, Faaeel e Graziela propôs levar Mateus para conhecer a
principal trilha de Igatu: A RAMPA DO CAIM. O casal conduziu Mateus até o local e aproveitou para voltar
até o mirante que possibilita o visitante a visualizar o belo Vale do Pati e o
Rio Paraguaçu.
Em seguida, Faaeel e Graziela foram avisar a Kbça que conseguiu
mais uma pessoa para fazer a trilha, fechando o grupo em 8 pessoas. Feliz, Kbça
foi até seu Leopoldo para confirmar a saída a partir das 08:00 da manhã. Com
tudo acertado, o grupo se dispersou e foram aproveitar a noite do clima de São
João que estava acontecendo na Vila de igatu (Andaraí-BA).
* GRUPO FORMADO ABAIXO:
Foto 01 – (DA ESQUERDA PARA DIREITA): Alex, Kbça, Tharcia, Luiza, Jucelia, Faaeel, Graziela, Mateus. Rio Piaba: Mucugê, Bahia, 2014. |
- Andaraí, 23 de junho de
2014. Segunda-feira.
# - Igatu x BA-142.
As 07:30 da manhã, o grupo formado por: Alex, Faaeel, Graziela,
Kbça, Jucelia, Luiza, Mateus, Tharcia, estavam concentrados em frente ao bar de
Igatu. Pouco depois, Seu Leopoldo chegou em sua D20. A previsão era para sair
as 08:00, porém, com o esquecimento de alguns para pegar equipamentos,
alimentos, etc. o horário se esticou, saindo as 08:30 em direção a BA-142.
Percorrendo os 7km da estrada de terra, que da em direção ao
município de Mucugê-BA, o grupo chegou a BA-142. Dobrando a direita e
percorrendo por mais 10 km, aproximadamente, Alex, Faaeel, Graziela, Kbça,
Jucelia, Luiza, Mateus e Tharcia, chegaram até o inicio da trilha, que fica na
margem esquerda da estrada, no sentindo para Andaraí-BA, entre os km 191 e 192
da BA-142.
Foto 02 – KM
191. BA-142: Mucugê, Bahia, 2014.
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* Um
macete para saber onde se inicia a trilha é: Um gerais bem batido, antes da
placa azul, que visualiza uma curva subindo, além da Serra da Capa do Bode que
está la ao fundo, frontal ao início da trilha.
Após deixar o
grupo na entrada da trilha, Seu Leopoldo perguntou qual seria o horário
adequado para vim buscar o grupo. Kbça optou pelo horário das 17:00, já que o
grupo tem o objetivo de aproveitar bastante os atrativos da trilha. Após o
acerto, Seu Leopoldo seguiu para Igatu e os 8 indivíduos iniciaram a caminhada
em direção as três Cachoeiras.
Foto 03 – ROTA
ENTRE: IGATU x INICIO DA TRILHA. Fonte: Google earth. Adaptado por Faaeel
Pimentel.
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# - Cachoeira das Três
Barras.
O inicio da
caminhada é bem tranquila, a trilha se inicia em meio a um gerais, com a
vegetação rasteira. Na hora que o grupo estava na trilha (Por volta das 09:20,
aproximadamente), tinha muita neblina, fazendo com que todos tivessem a
sensação de frio, devido a baixa temperatura que estava no local.
Kbça e Luiza
foram os lideres do grupo, já que o casal conhecia a trilha. Os dois foram
orientando os demais sobre a trilha. A caminhada nos gerais foi tranquila,
porém em passos lentos. Pelo fato da superfície está encharcada e a vegetação
úmida devido a um fenômeno físico chamado orvalho (Umidade de ar que se condensa e deposita gotas de água na superfície ou em algum objeto).
Por conta desse fenômeno a trilha ficou bastante encharcada, causando uma pequena lentidão na caminhada. Mas como o grupo estava sem pressa,
esse fato não prejudicou a nenhum dos oito.
Após 30
minutos de caminhada, aproximadamente, Alex, Faaeel, Graziela, Kbça, Jucelia,
Luiza, Mateus, Tharcia estavam sobre o mirante que possibilita a visualização
panorâmica do Rio Piaba.
Foto 04 – O
grupo no mirante acima do Rio Piaba: Mucugê, Bahia, 2014.
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* O
inicio da trilha, que é nos gerais, é bem tranquilo em relação a outras trilhas
citadas em outros relatos na Chapada Diamantina. Seu início é formado por
lajedos batidos que não atrapalha a caminhada, após, a trilha se torna bem
batida, margeada de vegetação rasteira. A superfície é bem úmida, ao ponto de
formar poços de água. A vegetação estava bastante molhada, parecendo que tinha
caído uma forte chuva. Alem disso tinha a neblina, que “embaçava” as vistas. Estes
são alguns fatores predominantes que o trilheiro pode encontrar na trilha. A
caminhada até o mirante do Rio Piaba deve ter entre 3 a 4 km.
Chegando
ao mirante, o grupo optou por uma pausa para poder visualizar o rio e fazer um lanche. Kbça iniciou a resenha mostrando a direção que está a
Cachoeira das três barras, no final de uma fenda que da para visualizar do mirante. Finalizado o lanche, o grupo retomou a caminhada, descendo sobre uma
trilha bem batida, a esquerda, em direção a Rio Piaba.
Foto 05 – Foto
panorâmica do Rio Piaba: Mucugê, Bahia, 2014.
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Chegando ao
Rio Piaba, Alex, Faaeel, Graziela, Kbça, Jucelia, Luiza, Mateus, Tharcia
atravessaram e seguiram pelos lajedos até uma trilha que esta a mais a frente.
Na trilha, que está na margem esquerda do Rio Piaba, o grupo seguiu até uma
“ponte” formada por dois troncos sustentados por quatro estacas que alguém fez.
Foto 06 – Lajedos. Rio Piaba: Mucugê, Bahia, 2014.
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* Após o tronco, a trilha
continua sobre o leito do Rio Piaba. A partir dali só é seguir o rio por um
caminho mais fácil. Pois, não possui trilha marcada e a caminhada, em boa parte,
exige que o trilheiro pule sobre as rochas.
Atravessada a
ponte, o grupo seguiu pelo leito do rio por alguns metros até chegar a margem
esquerda. A caminhada foi possível pela margem esquerda do Rio Piaba pelo fato
do mesmo se encontrar com sua capacidade abaixo do normal, não alcançando as
grandes rochas que estão juntas da sua margem.
Com isso, o grupo adiantou os passos e chegou até a rocha onde
se pratica um esporte chamado BOULDER. Após avistar a rocha, kbça atravessou o
rio junto com o grupo e seguiu pela margem direita do rio e em seguida pelo
leito até visualizar a primeira Cachoeira das três que estão na mesma trilha.
Essa Cachoeira se chama Três Barras.
Foto 07 – Chegando
na primeira Cachoeira da trilha. Cachoeira das Três Barras: Mucugê, Bahia,
2014.
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* A
Cachoeira das Três Barras possui 40 a 60 metros (não tem uma precisão exata de
sua queda), está localizada nas proximidades da Serra do Capa-bode e é a
primeira Cachoeira a ser visualizada das três que compõe a trilha. Seu poço é
arredondado de profundidade incalculável. Próximo a queda existem pontos rasos formados por rochas.
Ao lado direito da queda, no “meio” do cânion, existe uma base de acampamento
para os trilheiros que estão a fim de acampar ou que chega muito tarde na
Cachoeira. O local não é apropriado para armar barracas, mas é ideal para
aqueles que pretendem dormir com saco de dormir.
Foto 09 –
Cachoeira das Três Barras:
Mucugê, Bahia, 2014.
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Foto 08 –
Faaeel. Cachoeira das Três Barras:
Mucugê, Bahia, 2014.
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Na Cachoeira,
Alex, Faaeel, Graziela, Kbça, Jucelia, Luiza, Mateus, Tharcia, aproveitaram a
paisagem para fotografar e se banhar. No primeiro atrativo Kbça encontrou um
guia e morador de Igatu, seu nome é Chiquinho. Um senhor muito engraçado e
cheio de histórias. Chiquinho conhece tanto o local que ele escalou os paredões
da Cachoeira das Três Barras, sem nenhum equipamento de segurança, até o topo
da queda. Quem ler, não acredita, mas ele fez. Kbça e os demais começaram a
zoar com Chiquinho o mandando descer. Depois de aproveitarem bastante a
paisagem, lanchar e tomar um banho na água gelada das três barras, o grupo seguiu
em direção a próxima Cachoeira da trilha que é a dos Cristais.
Foto 10 –
Trilha das Três Barras. Fonte: Google Earth. Adaptado: Faaeel Pimentel.
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# - Cachoeira dos
Cristais.
Voltando para
a trilha, que está ao lado direito do poço, entre os lajedos, Alex, Faaeel,
Graziela, Kbça, Jucelia, Luiza, Mateus, Tharcia, caminharam sobre muitas raízes
encravadas entre os lajedos até um local amontoado de rochas, que da impressão
de uma cachoeira seca. No local, kbça saiu a procura da continuação da trilha,
já que ele tinha algum tempo que não fazia o roteiro. Depois de 10 minutos a
procura, aproximadamente, Faaeel achou a trilha, que estava um pouco fechada e
mal marcada, ao lado direito da queda seca. Subindo, kbça começou a lembrar do
caminho e argumentou que ali era o local correto. Acima da queda, a trilha
continua sobre os lajedos que estão centrados entre dos paredões rochosos.
*
Quando o trilheiro for sair do poço das três barras e pegar a trilha ao lado
direito, ele irá seguir por um caminho entre lajedo e raízes até uma queda seca
(amontoado de rochas). Estamos falando em queda seca pelo fato do paredão parecer que ali se
forma uma cachoeira, já que o rio passa por aquele local. Como o rio está com
sua capacidade abaixo do normal, o local seca rapidamente, deixando apenas um
amontoado de rochas. Visualizando a queda seca, o trilheiro irá observar, a sua
direita, uma trilha subindo ao lado dessa queda. A trilha não é difícil de
localizar por conta das raízes formarem algo parecido como “degraus”, deixando
o caminho visível. Se o trilheiro for bem observar, a trilha parece uma escada.
Acima, o grupo
continuou a caminhada sobre os lajedos que estão entre dois cânions. Esse
trecho é tranquilo pelo fato das rochas “traçar” o caminho. Apesar de a trilha
ser entre rochas, os paredões que estão as suas margens da uma percepção do
caminho que o trilheiro possa fazer. Após 30 minutos, aproximadamente, os 8
trilheiros estavam de frente a segunda cachoeira da trilha, chamada de Cristas.
Foto 11 –
Graziela. Trilha dos lajedos entre os paredões: Mucugê, Bahia, 2014.
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* A
Cachoeira dos Cristais é o segundo atrativo que o trilheiro irá apreciar na
trilha, sua queda está entre 60 a 80m de altura (não tem uma medição exata de
sua queda e as fontes consultadas dão informações equivocadas), o formato da queda é parecido
com uma grande escada. Quando a queda está praticamente seca, é possível
“escalaminhar” em vários de seus “degraus”, ficando quase no meio do paredão
que forma a cachoeira. Seu poço é arredondado, com uma profundidade misteriosa.
Suas águas, como a maioria de toda a Chapada Diamantina, possui um tom marrom
escurecido. Bem próximo a cachoeira
existe uma toca onde o trilheiro pode descansar e apreciar a cachoeira. Caso ocorra
uma chuva, essa toca ajuda a se proteger.
Foto 12 – 2°
atrativo da trilha. Cachoeira dos Cristais: Mucugê, Bahia, 2014
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Se acomodando na toca, que está a frente da Cachoeira, o grupo
fez um lanche e depois seguiu bem próximo a queda, contornado o seu poço. Esse caminho é feito do outro lado do rio, entre as rochas e muitas raízes que fazem
parte da “trilha”.
O horário ajudava, estava no inicio da tarde, por volta das
13:15. Na resenha, Kbça chamou o grupo para visitar a ultima Cachoeira da
trilha, chamada de Fenda ou Bequinho. O mesmo argumentou que é bem perto da dos
cristais, que não chega a nem 15 minutos de caminhada. Sendo assim, o grupo
deixou as mochilas de ataque na toca e iniciaram a Caminhada em direção a
Cachoeira da Fenda ou Bequinho.
# - Cachoeira da Fenda,
Fendinha, ou Bequinho.
Alex, Faaeel, Graziela, Kbça, Jucelia, Luiza, Mateus e Tharcia, iniciaram a caminhada em direção a Cachoeira da Fenda. Partindo da queda da Cachoeira dos Cristais, o grupo dobrou a esquerda, pegando a “trilha” que da em direção a Cachoeira. Esse caminho é composto por muita rocha e árvores que cobrem as rochas com suas raízes. O trecho é bem curto, mas as rochas e as árvores que compõe a trilha deixa o caminho parecer longo, pelo fato das dificuldades que o trilheiro irá encontrar na superfície defeituosa com grandes rochas e muitas raízes.
Foto 13 –
“Trilha”. Acesso a Cachoeira da Fenda: Mucugê, Bahia, 2014
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Depois
de pularem sobre rocha, por volta de 10 minutos, o grupo visualizou a Cachoeira
da Fenda no final do cânion esquerdo, com uma queda bastante fraca. A partir do
ponto de visualização o trajeto tem que ser feito a nado, e a água estava bem
gelada. Kbça fez o desafio de quem vai encarar a água gelada para chegar até a
Cachoeira da Fenda, os componentes do grupo ficaram um olhando para o outro e
rindo. Naquele momento ninguém estava a fim de ir até a queda.
Foto 14 – Kbça.
Cachoeira da Fenda: Mucugê, Bahia, 2014
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*Para
chegar até a queda da Cachoeira da Fenda, o trilheiro deve atravessar três
poços. Sendo que os dois primeiros poços são maiores. A água é bastante gelada
por conta da luz do sol não penetrar no ambiente, devido a cachoeira está
localizada entre uma fenda, entre dois cânions. Sendo assim, o local permanece
a todo tempo com muita sombra e pouca luminosidade.
O
grupo aproveitou para fazer uns registros fotográficos. Após, Alex e Faaeel
resolveram chegar até a queda. Os dois atravessaram o primeiro poço se apoiando
entre as rochas e o segundo a nado, chegando em uma grande rocha que exige uma
escalaminhada. Após escalaminharem, visualizaram o terceiro e pequeno poço para
atravessar. Porém os dois foram “avisados” por um casal de pássaro de espécie
desconhecida que não era para avançar, que se desobedecer-se ia ser atacado. Os
pássaros saíram de um buraco (parece ser um ninho) e começaram a da alguns
rasantes sobre os dois, além de fazerem muito barulho. Como a cachoeira está em
uma fenda, o barulho gera um eco que doe os ouvidos. Alex cismou e disse que
não ia avançar. O mesmo argumentou que ali deveria ser um ninho e os pássaros
não estão a fim da presença deles. Sendo assim, os dois voltaram pelo mesmo
caminho em direção ao grupo que estava esperando do outro lado aos risos.
Foto 15 – Foto
tirada do 2° poço. Cachoeira da Fenda:
Mucugê, Bahia, 2014.
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* O
acesso não foi com sucesso na queda pelo fato de um casal de pássaro ter
escolhido um buraco para fazer seu ninho, bem próximo a queda. Quem aproximasse
do 3° poço para nadar o pássaro vinha com um rasante como forma de atacar. Para
não pertubar as aves e evitar o barulho, Alex e Faaeel resolveram não arriscar.
Chegando no
primeiro poço, Alex e Faaeel foram “zuado” pelos demais. Após a resenha o grupo
seguiu em direção a toca da Cachoeira dos Cristais.
Foto 16 – Rota
entre as Cachoeiras: Três Barras e Fenda. Fonte Google. Adaptado por Faaeel
Pimentel
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# - Caminho de volta
para Igatu.
Chegando na
toca, Kbça e os demais fizeram outro lanche e foram registrar mais fotos na
bela Cachoeira dos Cristais. Após os registros o grupo arrumou os equipamentos
e seguiu as 14:18, em direção contraria, até a Cachoeira das Três Barras. As 14:54, Alex, Faaeel, Graziela, Kbça, Jucelia, Luiza, Mateus e
Tharcia, chegaram a Cachoeira das Três Barras.
No local, o
grupo fez mais registros fotográficos e foram visitar a toca, onde alguns
grupos com guia acostumam acampar. Em seguida pegaram as mochilas e se
direcionaram até o Rio Piaba, chegando as 15:45.
No Rio Piaba
aconteceu mais uma parada, pelo fato do horário. Como falado no inicio do
relato, o acordo feito por seu Leopoldo e o grupo foi da caminhonete está na estrada
as 17:00. Como era antes das 16:00, e do Rio Piaba até o fim dos gerais é um
trecho tranquilo, o grupo resolveu descansar no próprio rio piaba para passa
tempo. No local o grupo fez um lanche e alguns registros fotográficos.
Inclusive do próprio grupo.
Em seguida os
08 indivíduos seguiram subindo o mirante do Rio Piaba, dando sequência a
caminhada pelos gerais. As 16:48 o grupo chegou nas margens da BA-142 e ficaram
esperando seu Leopoldo.
As 17:00, seu
Leopoldo não tinha chegado no local. Como não tinha o que fazer e o na estrada
ventava e fazia muito frio, o grupo resolveu fazer um registro no meio da
BA-142 de todos os membros que formou o grupo que atacou a trilha das Três
Cachoeiras.
Foto 17 – Da
esquerda para direita: Mateus, Jucelia, Tharcia, Kbça, Luiza, Graziela, Faaeel,
Alex.
Ba-142: Mucugê, Bahia, 2014.
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As 17:30, seu
Leopoldo chegou em sua caminhonete e levou todos para a Vila de Igatu. A noite
o grupo se encontrou no centro da vila e iniciaram a resenha sobre a trilha.
Foto 18 –
Grupo na Caminhonete. Ba-142: Mucugê, Bahia, 2014.
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Foto 19 – Rota
completa feita pelo grupo. Fonte: Google, 2014. Adaptado por Faaeel Pimentel.
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É isso ai
amigo trilheiro, a Trilha das três cachoeiras se encerra por aqui. Esse roteiro
você tem duas opções:
I – Fazer um
percurso “bate x volta” saindo de manhã bem cedo para apreciar todas as
paisagens com tranquilidades;
II - Fazer o
percurso com o objetivo em dormir ao lado da Cachoeira das Três Barras, em uma
toca localizada ao lado direito da queda.
Espero que possa ter contribuído no planejamento de sua trilha
Até o próximo
relato.
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