12 - Rota no Sul da Chapada Diamantina - Ibicoara BA - 2014 (PARTE 03)

# - Tentativa da Cachoeira do Rio Preto.

Por volta das 07:00 da manhã Fafau, Faaeel, Jean e Sendy estava de pé preparando o café. As 08:00h prepararam as mochilas de ataque para seguir até uma Cachoeira pouco conhecida e com a trilha bem próxima do centro: A Cachoeira do Rio Preto.

 Ao saírem do abrigo se deparam com o céu carregado, as nuvens de coloração cinza, dando medo para quem observa. Mesmo assim, os quatro saíram para atacar a Cachoeira do Rio Preto.

Como citado anteriormente, na praça de Ibicoara-BA existe uma Igreja Católica. Ao lado tem uma rua, a direita , que é o inicio do caminho que leva em direção a trilha da Cachoeira do Rio Preto. Fafau, Faaeel, Jean e Sendy caminharam pela rua até o Hospital Base de Ibicoara-BA. Ao chegarem naquele ponto repararam que tinha uma bifurcação.

Perguntando a um morador local o mesmo orientou o grupo. Fafau, Faaeel, Jean e Sendy seguiram direto, na rua a esquerda do hospital, até uma estradinha de terra. Ali se inicia a trilha para a Cachoeira do Rio Preto.

A partir daquele ponto o caminho é tranquilo, a rua é larga e sem muitas bifurcações. As margens da trilha são cercadas de plantações ao meio das serras (principalmente de café). Após 1 km caminhado, o grupo se bateu com uma “piscina” formada no meio da trilha.


Acompanhados de uma garoa e ventos fortes, Fafau, Faaeel, Jean e Sendy deram uma pausa a fim de estudar o local para passar naquela piscina, os mesmos visualizaram um riacho escondido, ao lado direito da trilha. Como chovia forte ha alguns dias no município, o riacho não aguentou a capacidade de água e transbordou, formando aquele “piscinão” no caminho. Mesmo com esse obstáculo, Faaeel se arriscou em atravessar a piscina. No local existia uma extensa tubulação fina de ferro, que serviu de apoio para o mesmo se arriscar em atravessar.

* Com a água gelada e barrenta, Faaeel colocou os pés no grande poço que batia em sua cintura. Além disso, o chão estava bastante escorregadio por causa da lama que tinha se formado. No poço havia alguns trechos mais fundos que Faaeel não achava o chão e com o auxilio do tubo, o mesmo ia caminhando e se apoiando até chegar ao o outro lado.

Chegando do outro lado, Faaeel voltou pelo mesmo caminho, apontando os pontos que os demais iam ter dificuldade para atravessar. Caminhando bem devagar, Fafau, Jean e Sendy (Junto com Faaeel) conseguiram atravessar o “piscinão” da trilha.

*Infelizmente não deu para registrar fotos do local pelo fato de está chovendo e a tensão que foi a travessia. Nessa hora não via na mente dos quatro em tirar fotografias.

Seguindo a trilha, os quatro se depararam em uma grande plantação de café no meio das serras. Segundo o morador, que orientou o grupo, em frente do hospital, a cachoeira se encontra atrás daquela serra que está as plantações. Caminhando, o grupo encontrou outro ponto alagado da trilha, e esse estava bem complicado e fechado. Era outro “piscinão”, que dessa vez o grupo cismou de atravessar.

Analisando o local, Fafau, Faaeel, Jean e Sendy resolveram não seguir na trilha, a garoa não parava e tinha pontos bastante alagados. A cachoeira deveria está acima da sua capacidade e o local poderia trazer risco para os quatro. Sendo assim, os mesmos desistiram, voltando para sede do município de Ibicoara-BA.

Foto 47 – Rota para a Cachu. Do Rio Preto. Ibicoara, Bahia.
Elaboração: Faaeel Pimentel, Fonte: Google, 2014.
À volta, como sempre, foi tranquila e rápida. A travessia do primeiro “piscinão” foi rápida e com poucas dificuldades. Quando o grupo estava iniciando a caminhada na estrada de terra, aparece uma Hillux prata. Após estenderem a mão, o rapaz parou mandando os quatro subirem na carroceria. Com 05 minutos de trecho, o rapaz deixou Fafau, Faaeel, Jean e Sendy no centro do município de Ibicoara-BA, os mesmos agradeceram e se despediram do rapaz. Como a trilha da Cachoeira do Rio Preto não foi realizada, os quatro seguiram até a agência Bicho do Mato para ver se tentaria entrar em contato com Luciano, na tentativa de achar o celular de Faaeel. Sem sucesso, o grupo resolveu passar na casa de Picolino a fim de resenhar e se despedir do rapaz ( Já que ia viajar no final da tarde para Salvador-BA).

Chegando próximo a casa do rapaz, Sendy resolveu voltar e esperar na praça, alegando que estava cansada. Fafau, Faaeel e Jean seguiram em direção a estrada para o Baixão. Quando estava próximo a casa de Picolino, uma  senhora chama o grupo. Quando os quatro olham era a mãe de Picolino. Fafau, Faaeel e Jean começaram a bater um papo com a mãe do rapaz, a senhora disse que o filho não estava em casa, que ele foi guiar um grupo de São Paulo até a Cachoeira do Buracão. Após, o padastro de Picolino se juntou na resenha, o mesmo estava trabalhando na reforma de sua casa. 


# - Povoado do Campo Redondo.

Na resenha com o Padastro de Picolino, Faaeel perguntou como era a trilha da Cachoeira do Licuri. O mesmo deu várias dicas importantes e ensinou todo o macete da trilha. Para melhorar, o rapaz parou um uno branco que ia em direção ao povoado do Campo Redondo, perguntando se ele poderia levar os três até o Campo Redondo. O rapaz do Uno informou que ia até a metade do caminho, se serviria para o grupo em seguir até esse trecho? O trio topou em pegar a carona do rapaz. Sendo assim, Fafau, Faaeel e Jean se despediram da família de Picolino e seguiram em direção ao Povoado do Campo Redondo.

* Da sede até o povoado do Campo Redondo são 11km de estrada de terra, a pé é muito cansativo. Existe um ponto,próximo a agência bicho do mato, que serve de base para pedir carona até os povoados.

O rapaz do uno foi bem gentil com o grupo, falou que não deixaria no local por conta de está em serviço e que tinha de entregar uma encomenda no prazo. Fafau, Faaeel e Jean percorreram por cerca de 4 km, local onde o rapaz do Uno deixou.

Agradecendo a carona, Fafau, Faaeel e Jean seguiram a pé, na perspectiva de aparece um carro para da outra carona até o destino. Ao menos que se espera, aparece um caminhão vermelho carregado de botijão de gás.

Após visualizar o caminhão, os três foram até o acostamento e estenderam a mão. O motorista parou e perguntou: - “para onde esta indo”?  Faaeel argumentou dizendo que estava seguindo para o povoado do Campo Redondo, precisamente na entrada da trilha da Cachoeira do Licuri. Imediatamente, o motorista do caminhão mandou os três subirem na carroceria, pediu para tomar cuidado com os botijões e seguiu em direção ao Povoado do Campo Redondo, que está aproximadamente a 7 km do ponto onde o grupo pegou a carona.

Foto 48 – Faaeel, Jean. Carona para o povoado de Campo Redondo: Ibicoara, Bahia, 2014.

A garoa não parava de cair e após 20 minutos na estrada, o caminhoneiro deixou Fafau, Faaeel e Jean em uma casa amarela que tem o formato europeu, na rua do terreiro de candomblé.

* Essa casa amarela é a referência para iniciar a trilha da Cachoeira do Licuri, ao lado do imóvel possui uma rua, onde está localizado um terreiro de Candomblé. É ali que deve seguir até a trilha mais fechada.


# - Cachoeira do Licuri (Por Baixo).

Agradecendo o caminhoneiro Fafau, Faaeel e Jean seguiram na rua ao lado da casa amarela, uns 100m a frente os mesmos visualizaram um terreiro de Candomblé. Lá existe um “santuário” e várias placas com mensagens dos “Orixás”. Após a observação, os três caminharam por cerca de 1km até uma fina trilha, que está a frente de várias flores em volta de uma grande alvenaria.

Foto 49 – Fafau, fim da rua de terra, Campo Redondo: Ibicoara, Bahia, 2014.

Caminhando pela fina trilha Fafau, Faaeel e Jean desceram por cerca de 200m até encontrar a única bifurcação no caminho. Do ponto da bifurcação da para observar a parte de cima da queda da Cachoeira do Licuri.

* Na trilha existe apenas uma bifurcação. Se o trilheiro for pela direita, irá sair acima da Cachoeira do Licuri, sem ter a possibilidade de ter uma boa visão da mesma. Se continuar a descida, a esquerda, saíra abaixo da cachoeira, obtendo uma visão frontal da queda.

Como Fafau, Faaeel e Jean queriam se banhar na cachoeira, os mesmos continuaram a descida a esquerda. Caminhando mais 100m, aproximadamente, o trio observou que a trilha batida dobra a direita. Seguindo por esse caminho Fafau, Faaeel e Jean saíram em uma área plana que possibilita a bela visão frontal da Cachoeira do Licuri.

*A Cachoeira do Licuri é formada pelas águas do Rio Santo Antonio e está localizada no povoado do Campo Redondo, município de Ibicoara, Bahia. Sua queda tem, aproximadamente, 100m de altura e possui um pequeno poço que possibilita o banho. Além disso, existe uma área bastante plana, a frente da cachoeira, que serve de base para acampar.

Quando Fafau, Faaeel, e Jean chegaram no local encontraram a Cachoeira do Licuri com um volume de água bem acima da média, seu poço já estava tomando conta da área de acampamento, além da sua forte queda que proporcionava algo parecido com a chuva, deixando o trio encharcado. A consequência disso foi a lente da máquina que ficou toda molhada, deixando umas fotos embaçadas por conta das gotículas de água. Mesmo com esses “transtornos”, Fafau, Faaeel e Jean registraram umas fotos e observaram por um bom tempo a queda da Cachoeira. Em seguida, Fafau se aventurou em um banho no seu poço de correnteza forte e bastante gelado. 

Foto 50 – Cachoeira do Licuri. Campo Redondo: Ibicoara, Bahia, 2014.

# - Cachoeira do Licuri (Por cima).

Por volta das 12:00h, Fafau, Faaeel e Jean resolveram voltar para a estrada de terra por conta do horário. Subindo a trilha os mesmos chegaram até a bifurcação. Faaeel propôs a ideia de da uma passadinha rápida acima da trilha da cachoeira a fim de observar a paisagem de lá. Com o apoio de Fafau e Jean os três dobraram a esquerda e seguiram pela trilha batida, até o rio acima da Cachoeira do Licuri.

*A visão acima da Cachoeira é encantadora. A frente da queda da para observar o agrupamento das serras que está em volta dos povoados do município de Ibicoara-BA. A queda não da para observar com detalhes devido ao risco que o local oferece. Para chegar próximo a queda o indivíduo deve se apoiar em uma pequena rocha bastante escorregadia, um deslize pode ser fatal.

Além desses fatores existe ainda o da correnteza do rio, que no momento estava bem forte. Sendo assim, Fafau, Faaeel e Jean observaram o local rapidamente e voltaram para trilha, saindo na bifurcação e subindo a trilha em direção a alvenaria das flores.

Foto 51 – Vista do Rio Santo Antonio, Campo Redondo: Ibicoara, Bahia, 2014.

# - Despedida.

Caminhando pela rua de terra, Fafau, Faaeel e Jean chegaram em torno de 25 minutos até a estrada para os povoados de Ibicoara-BA. Como não tinha carro na hora os mesmos seguiram a pé em direção até a sede do município, que está a 11 km de distancia.

Foto 52 – Estrada de acesso a Ibicoara (SEDE).  Campo Redondo: Ibicoara, Bahia, 2014.

Caminhando em passos lentos o trio ficou na expectativa de aparecer uma carona. Quando Fafau, Faaeel e Jean acabaram de falar da carona aparece um celta branco, os três foram até o acostamento e estenderam a mão. Porém, o motorista não parou e ainda jogou o carro em um poço de lama, melando as pernas e a bermuda de Faaeel. O mesmo ficou retado.

Com 20 minutos de caminhada, cerca de 1 km aproximadamente, Fafau, Faaeel e Jean chegaram na bifurcação onde liga a dois municípios: Ibicoara-BA, Iramaia-BA.

* Em 2012, essa bifurcação não tinha placa sinalizando os povoados, no ano de 2014 um morador do município de Iramaia-BA  colocou uma placa sinalizando a bifurcação. Se o indivíduo for pela estrada reta, vai parar no povoado de Jequy, que está a 21 km e pertence ao município de Iramaia-BA. Nesse percurso existem duas cachoeiras que podem ser visitadas: A Cachoeira da Raposa e a Cachoeira das Andorinhas. Já ao lado esquerdo da acesso aos povoados do município de Ibicoara-BA (Campo Redondo, Mundo Novo, Brejão e Baixão).

Foto 53 – Faaeel. Birfucação, Estrada Ibicoara x Iramaia:  Ibicoara, Bahia, 2014.

Após chegarem a bifurcação aparece outro carro na estrada. Fafau, Faaeel e Jean foram para o acostamento e estenderam a mão, imediatamente o carro parou. O modelo era uma Strada Prata, carregada de engradados de cerveja. O motorista disse para os três que estavam seguindo para sede do município, como os mesmo iriam para o mesmo lugar aproveitaram a oportunidade e pegaram a carona até o centro da cidade.

* A carona veio em uma boa hora, porém, os três foram na carroceria, por cima dos engradados de cerveja. A estrada estava molhada e tinha alguns buracos, o trio teve que tomar muito cuidado para não cair da carroceria, já que viajava na ponta, sem apoio necessário para dar segurança.

Sendo assim, Fafau, Faaeel e Jean chegaram ao centro de Ibicoara por volta das 13:30. Chegando na praça encontraram Sendy com a cara de poucos amigos. Sendy questionou muito com o namorado dela (Jean), por conta dele não ter ido busca-la para conhecer a cachoeira. Fafau e Faaeel se afastaram porque era conversa a dois.

No abrigo da Igreja, Fafau, Faaeel, Jean e Sendy prepararam o almoço e arrumaram os equipamentos, já estava na hora de partir para casa. Antes de seguir viagem, Faaeel fez uma carta a punho de agradecimento ao Padre Gilberto que prestou todo apoio e ajudou da melhor forma o grupo. Em seguida os quatro foram até a praça para aventurar alguma condução até o Distrito de Cascavel ou para os municípios de: Barra da Estiva-BA ou Mucugê-BA.

Foto 54 – Fafau, Faaeel. Igreja Católica, Centro:  Ibicoara, Bahia, 2014.
* O município de Ibicoara-Ba tem um problema sério de transporte. As linhas são bastante limitadas, complicando para aqueles que dependem dos ônibus para seguir viagem. Os únicos dias que passa ônibus na cidade são:

  ** Segunda-feira. Ônibus da empresa Novo Horizonte que tem o destino o município de São Paulo-SP, esse ônibus passa as 17:00, todas as segundas-feiras;

** Quarta-feira. Ônibus da empresa EMTRAM que faz a linha: Vitória da Conquista-BA x Seabra-BA. Esse ônibus serve para o trio porque ele faz uma parada no distrito de Cascavel (local onde os ônibus da EMTRAM se concentram para levar os passageiros até Salvador-BA). Como era terça-feira, o grupo tinha que dormir mais uma noite em Ibicoara-BA para pegar o ônibus que passa as 17:00 no centro da cidade;

** Domingo. Ônibus da empresa Águia Branca que faz a linha: Salvador-BA x Ibicoara-BA. Esse é o melhor ônibus para o trio, porém só passa todos os domingos, saindo as 20:00 do centro da cidade.

Como era terça-feira, não tinha ônibus que entrar-se no município. A única forma era ir até o trevo (18 km) e esperar o ônibus da EMTRAM que sai de Cascavel. Como Fafau, Faaeel, Jean e Sendy estavam cansados, preferiram aventurar esperando na praça que está localizada no centro da cidade.

Chegando na praça Fafau, Faaeel, Jean e Sendy se acomodaram no banquinho e ficaram resenhando. Algumas pessoas que passava iam em direção aos quatro para bater um papo. Os mochilões e o estilo do grupo chamava a atenção dos moradores. 

Foto 55 – Fafau, Sendy, Jean, Faaeel. Centro:  Ibicoara, Bahia, 2014.

Por volta das 17:00, um arco-íris se forma ao meio da pista. Faaeel foi pegar a maquina para tirar uma foto. Na hora que Faaeel se preparou para registrar a imagem, aparece um ônibus da EMTRAM vindo da cidade de São Paulo-SP. Faaeel desistiu da foto, deu um grito para o grupo dizendo: - “O ÔNIBUS !!”. Fafau, Jean e Sendy ficaram animados e pegaram as cargueiras.

* Esse ônibus é da empresa EMTRAM  e faz a linha São Paulo-SP x Seabra-BA. Não sei porque ele entrou no município, já que não faz parte da rota oficial. Enfim, serviu muito para o Fafau, Faaeel, Jean e Sendy.

A passagem custou R$ 5,00 de cada um e os quatro embarcaram em destino ao distrito de Cascavel, chegando lá por volta das 17:40, no guinche da empresa EMTRAM.

No guinche Fafau, Faaeel, Jean e Sendy esperaram mais 20 minutos e embarcaram no ônibus com destino a Salvador-BA no horário das 18:00. A passagem custou R$ 85,00 de cada um. A viagem tem duração em torno de 12 a 14 horas e a linha é Barra da Estiva – BA x Salvador – BA, que sai todos os dias do distrito de Cascavel (Ibicoara-BA) as 18,00.

É isso ai amigo (a) mochileiro. Peço desculpa pelo relato ter sido produzido com o texto muito denso, é porque na hora de escrever as lembranças surge e os detalhes também, creio que muita parte do relato seja uma informação importante para ajudar na sua trilha.

Qualquer duvida ou sugestão pode mandar no e-mail do grupo que será respondido o mais breve possível.





































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Inicio esse blog com uma adaptação de um prefácio do livro Homens e Caranguejos, escrito pelo autor Josué de Castro (1908-1973), na perspectiva em mostrar ao leitor o que os relatos podem contribuir (ou não) em seu planejamento, em sua viagem, ou até mesmo na construção de um capitulo da sua vida.

" Nas terras [...] do Nordeste brasileiro, onde nasci, é hábito servir-se um pedacinho de carne seca com um prato bem cheio de farofa. O suficiente de carne - quase um nada- para dar gosto e cheiro a toda uma montanha de farofa feita de farinha de mandioca, escaldada com sal. Foi talvez, por força, deste velho hábito da região do Nordeste Brasileiro, que resolvi servir ao leitor deste blog, muita farofa com pouca carne. Sentido que a história que vou contar (através dos relatos), uma história magra e seca, com pouca "carne de emoção". Resolvi desenvolver os textos bem explicativo que engordasse um pouco desse blog e pudesse, talvez, enganar a fome do leitor - a sua insaciável fome de aventura e emoção - em busca de objetivos e ações na constituição de um "novo", uma mudança em suas práticas cotidianas, na concepção em viver os momentos e aproveitar o sentido da vida" (CASTRO, 1967).

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