11 - Igatu - Andaraí - BA (Parte 01)


- Salvador, 27 de dezembro de 2013 – Sexta-feira.


# - Salvador – BA x Andaraí - BA.

Na resenha, em um grupo da Chapada Diamantina no Facebok, Faaeel postou um comentário de que ia passar o ano novo no distrito de Igatu, que pertence ao município de Andaraí BA. Outro comentário surgiu que foi de um rapaz de Feira de Santana BA, chamado Rafael, dizendo que ia passar o ano novo no distrito também. Com isso, acertaram de se encontrar no distrito de Andaraí BA a fim de fazer umas trilhas. Além disso, o casal Jean e Sendy decidiu ir também. Porém, compraram a passagem no horário errado e ia tentar resolver se conseguiriam no mesmo horário que os demais.
As 20:00, Faaeel e Fafau seguiram para a rodoviária do município de Salvador BA. Faaeel embarcou no ônibus das 20:30 e Fafau as 21:00.

* Para chegar de ônibus ao distrito de Igatu, você deve pegar a linha Salvador BA x Mucugê BA ou Salvador BA x Ibicoara BA, da empresa Águia Branca e soltar no município de Andaraí BA, para de lá, aventurar uma carona ou pagar um frete até o distrito de Igatu. A passagem do ônibus, saindo de Salvador BA, custa R$ 63,65.

Sendo assim, Faaeel seguiu no ônibus da Águia Branca que faz a linha Salvador BA x Ibicoara BA e Fafau no ônibus da mesma empresa que faz a Linha Salvador BA x Mucugê BA.

As 22:00 o ônibus em que Faaeel estava chegou em Feira de Santana – BA, onde Graziela embarcou. Além dela estava o rapaz do facebook que se chama Rafael, que embarcou no mesmo veículo sem a percepção de Faaeel e Graziela.


Foto 01: Rota entre SSA BA x IGATU (Andaraí BA). Google Mapas



Foto 02: Rafael, Graziela, Fafau.
Andaraí, Bahia, 2013.
Com a viagem tranquila, Faaeel e Graziela foram os primeiros a chegarem na rodoviária do município de Andaraí BA, por volta das 02:00 da manhã do sábado. No mesmo ônibus estava Rafael, o rapaz de Feira de Santana- BA, que tinha entrado em contato pelo facebook. O mesmo se dirigiu até os dois, reconhecendo Faaeel, por conta da postagem, argumentando se ia para Igatu. Na resenha, os três esperaram Fafau, que veio no ônibus seguinte, chegando por volta das 03:00 da manhã.




- Andaraí, 28 de dezembro de 2013 – Sábado.


# - Igatu





Foto 03: Fafau Graziela, Rafael.
Andaraí, Bahia, 2013.
Com o grupo entrosado, os 04 decidiram seguir em direção a BA 142 a fim de conseguir uma carona até o distrito de Igatu. Como são 7 km a distancia de Andaraí BA até a entrada de acesso a Igatu, optaram em andar pelo acostamento da estrada. Em direção ao centro do município está localizado um posto de combustíveis que serve de base para alguns caminhoneiros, percebendo isso Faaeel, Fafau, Graziela e Rafael se acomodaram ali na esperança de conseguir uma carona.




Foto 04: Rafael, Fafau Faaeel.
Andaraí, Bahia, 2013.

Não demorando muito, apareceram dois caminhões que vinha de Itaberaba BA e pararam no posto para reparar algo estranho no motor. Na humildade, o grupo pediu uma carona e os caminhoneiros sem reclamar ofereceram até a entrada de Igatu.



 




Foto 05: Rafael, Fafau e Graziela.
Andaraí, Bahia, 2013.
Percorrendo pela BA 142, com muita neblina, Faaeel, Fafau, Graziela e Rafael seguiram em direção a Igatu. Era para ser 7 km até a primeira entrada que vem de Andaraí BA, mas o caminhoneiro preferiu deixar na segunda entrada, que são mais de 20 km de Andaraí BA, por onde carros tem acesso ao distrito. Por volta das 05:00, o grupo chega ao trevo debaixo de muita neblina e baixa temperatura.




Do trevo até o distrito de Igatu são 07 quilômetros, o grupo seguiu a pé, com a esperança de passar um veiculo. Depois de 03 km de caminhada, aparece um caminhão vindo do município de Boninal BA, levando frutas para a população de Igatu. O grupo colocou a mão e o mesmo parou bastante cismado. Após uns questionamentos, mandou Rafael e Fafau ir pela caçamba e Faaeel e Graziela na cabine, economizando ai mais 4 km de caminhada. As 06:30, os quatro chegaram ao distrito de Igatu determinados em se acomodarem e fazer uma trilha no mesmo dia.

Ao chegar, Rafael avisou que já tinha reservado um quarto em um hostel de Igatu. Faaeel, Fafau e Graziela seguiram pelo distrito a procura de um camping barato para servir de base. Sem procurar muito, se direcionaram ao camping Xique-Xique, que cobra uma diária de R$ 15,00, optando se instalar por ali mesmo.

Foto 06: Faaeel, Graziela, Rafael e o
grupo de Euclides da Cunha na frente.
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.

Após a acomodação, os três reforçaram com: café, pão e raízes (batata doce). Após, saíram para o centro e encontraram com Rafael. Com o mapa em mãos, decidiram em fazer a Cachoeira dos Pombos e Vitorino. Na saída para a trilha, os 04 se bateram com um grupo que veio do município de Euclides da Cunha BA. Sendo assim, se agruparam e foram atacar as cachoeiras dos: Pombos e Vitorino.





# - Cachoeira dos Pombos
 
* A trilha se inicia a direita da rua onde acontece a feira, próximo ao “bar igatu”. Seguindo direto, o trilheiro irá dobra a esquerda, continuando em um caminho bem batido.



Foto 07: Graziela. Trilha para os pombos:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
A paisagem é “diferenciada”, com diversas residências antigas construídas a base de rochas e argila. Acima da para observar ruínas tombadas pelo IPHAN, que eram casas de antigos garimpeiros que explorava a região da Chapada Diamantina em busca de minerais preciosos. O apelido de “Machu Picchu baiano” é pelo fato das construções serem de rochas extraídas do próprio local e erguidas com técnicas muito antigas.




Hoje, com o progresso e “culturas urbanas” se instalando nos distritos de pequenas cidades, algumas residências estão passando por um processo de acabamento, ficando idêntica a residências das grandes cidades. Outros moradores ainda conservam em preservar a base antiga das residências, restaurando o modelo da construção. 



Foto 08: Faaeel e Graziela.
Trilha para os pombos:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.


* A trilha existe um trecho que passa por uma espécie de ponte, seguindo adiante por uma trilha batida. Prosseguindo pelo caminho, dobrando a direita, o trilheiro irá chegar na Cachoeira dos Pombos ou Córrego do Meio.







O grupo seguiu pela fácil trilha em direção a Cachoeira dos Pombos. Poucos metros depois observaram uma bifurcação. Nesse ponto, os mesmos dobraram a direita e caminharam no trecho de solo acidentado e bastante rochoso, o barulho da queda d água facilitou a localização da Cachoeira que está pouco metros adiante.




Foto 09: Cachoeira dos Pombos
ou 
Córrego do Meio:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.

* Com duas quedas e pequenos poços, a Cachoeira dos pombos é de fácil acesso, podendo ser aproveitada por indivíduos de todas as idades, sem levar muito perigo ao visitante. Parecia está com um bom volume de água, devido as chuvas que ocorreu alguns dias na região. 









Faaeel, Fafau, Graziela e Rafael curtiram o banho com  a água bastante fria, o grupo de Euclides da Cunha BA “escalaminharam” a cachoeira a fim de  observar a paisagem ao redor posicionados em seu topo . No local já tinha alguns grupos curtindo a paisagem e fazendo registros  através das fotografias. Após 30 minutos os grupos voltaram até a bifurcação e seguiu pela trilha reta em direção a próxima cachoeira chamada Vitorino.


# - Cachoeira do Vitorino

 
* Para iniciar a trilha da Cachoeira do Vitorino, partindo do córrego do meio, Fafau, Faaeel e Graziela fizeram o caminho inverso até a bifurcação. Chegando no local, seguiram direto pela trilha que tem o seu termino em um rio.

Um fato que chamou a atenção do grupo e deixou os mesmos indignados foi um guia local matando uma cobra da espécie coral, da verdadeira, que estava quieta no seu canto, sem oferecer perigo a ninguém. O mesmo ainda se orgulhou de ter feito aquilo e se argumentou aos demais dizendo: “Se pudesse faria de novo”. Naquele momento todos os componentes do grupo ficaram muito revoltados. Seguindo na trilha, por volta de + ou – 30 minutos, o grupo chegou ao rio.

* Esse ponto é importante, pois tem uma bifurcação que confunde muitos trilheiros. Ao atravessar, tu vai deparar com uma trilha de estrada real bem batida, que pelo olhar é a trilha da Cachoeira do Vitorino, ERRADO ! A trilha da Cachoeira do Vitorino se inicia após atravessar o rio, em linha reta, subindo um pequeno morro acima do rio.

O grupo atravessou o rio e seguiu pela margem, onde está localizada a trilha batida da estrada real. Em seguida começou a chover com grande intensidade, deixando alguns desanimados. A caminhada durou em torno de 40 minutos até o grupo parar e perceber que não estavam mais escutando o barulho do rio. Matutando, todos entraram em consenso de que ali não era o caminho, sendo assim voltaram até o leito do rio e analisaram a paisagem a fim de achar a verdadeira trilha.


O grupo de Euclides da Cunha BA desistiu e resolveram voltar, Faaeel, Fafau, Graziela e Rafael preferiram ficar e analisar mais a paisagem. Após a despedida do grupo de Euclides da Cunha BA, Faaeel, Fafau, Graziela e Rafael, percorreram abaixo do rio e pelo leito a direita, não encontrando nenhum caminho. Todos pararam e resolveram desistir decidido perguntar a algum nativo para no outro dia atacar. Antes de voltar para a base os quatro deram uma parada no leito a fim de devorar algumas mangas que estavam na mochila de ataque. Para grande surpresa, o grupo observou um rapaz descendo o morro um pouco acima do rio, esse indivíduo é o guia que matou a cobra coral, que estava guiando uma família. Faaeel aproveitou e questionou uma menina do grupo perguntando se ela teria feito alguma trilha, a resposta da garota era a que todos queriam ouvir: “Fui tomar banho na cachoeira do Vitorino” e que fica a 20 minutos aproximadamente a partir daquele ponto. Sendo assim, Faaeel, Fafau, Graziela e Rafael resolveram atacar a Cachoeira.


Foto 10: Cachoeira do Vitorino:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.

Subindo o morro, seguindo a direita (acima do rio), Fafau, Faaeel, Graziela e Rafael caminharam pela trilha batida e de fácil acesso. Após 20 minutos os mesmos observaram a cachoeira abaixo da trilha. Mais a frente, ao lado da cachoeira, possui uma pequena trilha, a direita, que possibilita a visualizar a Cachoeira do Vitorino de frente. Descendo a trilha, “escalaminhando” sobre as rochas, Fafau, Faaeel, Graziela e Rafael aproveitaram o banho no poço e observar com mais detalhe a queda.




A observação foi rápida, em torno de 10 minutos, devido a forte chuva sobre a área acompanhada por trovões e raios, que fez com que Faaeel, Fafau, Graziela e Rafael voltassem mais cedo até o camping. Fafau e Rafael foram correndo cismado dos trovões, enquanto Faaeel e Graziela foram andando devido a uma torção no pé da garota. As 16:00h o grupo estava na vila de Igatu, todo ensopado, se dirigindo a um mercado para comprar a alimentação. Após, Rafael se despediu, seguindo até o Hostel onde estava instalado. Fafau, Faaeel e Graziela foram ao camping para fazer o almoço.

As 18:00, aparece Jean e Sendy, que já estavam praticamente descartados da trilha. Eles conseguiram uma passagem para o município de Andaraí BA (pela manhã) e pagaram um frete para chegar até a Vila de Igatu. Após a acomodação, os mesmos se juntaram a Fafau, Faaeel e Graziela e resenharam acertando os detalhes da próxima trilha. O casal foi apresentado ao amigo Rafael. Sendo assim, o grupo ganhou mais dois integrantes para aproveitar os atrativos da Vila de Igatu.


 - Andaraí, 29 de dezembro de 2013 – Domingo.


# - Poço da Madalena.

Manhã fria em Igatu, Fafau, Faaeel, Graziela, Jean e Sendy acordaram as 08:00 para o preparo do café. As 09:00, Rafael foi até o camping a fim de resenhar com o grupo, após o papo ficou resolvido do grupo fazer a trilha da Cachoeira das Laranjeiras.


* A trilha verdadeira se inicia após a ponte, seguindo acima do rio. Mas, o grupo, “inocente”, seguiu pela trilha que sai no Poço da Madalena, começando na trilha ao lado da pousada das orquídeas. Bem batida, entre diversas casas, o caminho é descendo um pequeno morro, passando por algumas encanações provisórias que tem o seu termino em um grande poço batizado de Madalena.

Foto 11:Poço da Madalena:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
O poço é tranquilo e de fácil acesso, um bom lugar para levar as crianças para apreciar a paisagem. Possui um imenso poço e áreas com diversas rochas que serve de apoio até para se bronzear. O grupo ouviu um comentário dizendo que o poço leva o nome de Madalena por conta de uma senhora que tinha esse nome e lavava roupas ali, por isso foi batizado de Madalena. Após a breve analise, Fafau, Faaeel, Graziela, Jean e Sendy seguiram pelo leito do rio na perspectiva em chegar na Cachoeira das Laranjeiras.
 


# - Rio Laranjeiras.

Seguindo o leito do rio (Já na trilha errada), o grupo encontrou com dois indivíduos do município de Feira de Santana BA. Um se chama Bruno e o outro esqueci o nome, os dois veio de moto aproveitar as belezas da região da Chapada Diamantina, em busca de aventura. Eles estavam na mesma perspectiva em chegar na Cachoeira das Laranjeiras e então seguiram com Fafau, Faaeel, Graziela, Jean, Rafael, e Sendy.




Foto 12: Segunda queda do Rio Laranjeiras:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
Após 30 minutos de caminhada pelo leito do rio, o grupo observou o encontro de dois rios. Ao atravessar o primeiro rio e caminhar pelo segundo rio (que se chama Laranjeiras), o grupo de se dispersou para encontrar a verdadeira trilha. Após 30 minutos, encontraram a primeira queda do Rio Laranjeiras (bem pequena). No dialogo, o grupo possibilitou que a queda deve se formar em épocas de chuva, já que o nível do rio estava mais elevado. Sem acesso ao banho, o grupo caminhou na margem do rio, por uma trilha batida, até a segunda queda que já é acessível ao banho.



Foto 13: Rafael, Fafau, Faaeel e Jean.
Segunda queda do Rio Laranjeiras:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
Sem ninguém no poço, o grupo resolveu da uma pausa e curtir a paisagem. O poço estava com bastante água e a profundidade cobria um indivíduo com mais de 2 metros de altura. A queda, apesar de pequena, é forte, servindo como uma “ferramenta” para uma boa massagem. O banho serviu para repor as energias do grupo, após, Fafau, Faaeel, Graziela, Jean, Rafael, Sendy, Bruno e o outro rapaz, continuaram ao leito do rio, com o objetivo em chegar a Cachoeira das Laranjeiras.





Foto 14: Galera.
Quarta queda do  Rio Laranjeiras:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
No leito do Rio, “escalaminhado” em alguns trechos, Fafau, Faaeel, Graziela, Jean, Sendy, Bruno e o rapaz seguiram direto sem perceber a terceira queda e pararam na quarta queda do Rio Laranjeiras. Ao chegar, pensaram que era a cachoeira e por lá mesmo ficaram. Bruno, Fafau e Rafael, tentaram avançar para ver se possuía mais uma queda, como estava no rio, era difícil enxergar a trilha que está acima (DEESCOBRIRAM DEPOIS). Dessa forma, se acomodaram por ali e aproveitara a bela queda e o seu largo poço por algumas horas.



Por volta das 14:00, o grupo resolveu embora (com exceção do Bruno e o rapaz, que preferiram ficar um pouco mais na quarta queda). Sendo assim, Fafau, Faaeel, Graziela, Jean, Rafael e Sendy se despediram da dupla e voltaram, dessa vez, pelo leito do rio abaixo para explorar e encontrar outras quedas. Não demorou muito e o grupo encontrou a terceira queda do Rio Laranjeiras.


* Diferente da quarta, a água cai entre dois pequenos cânions, formando uma “bela cachoeira” (podemos considerar uma cachoeira comparando com a da Purificação do Vale do Capão , Palmeiras BA ). Possui um poço extenso e fundo. Quem é cismado, como o grupo, segue a nado, se apoiando entre os cânions.


Foto 15: Terceira queda do Rio Laranjeiras: Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
 
 

Foto 16: Fafau. Rio Laranjeiras: 
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
Despedindo da terceira queda, o grupo continuou “escalaminhando” rio abaixo, com a perspectiva de chegar ao poço da madalena. Em alguns pontos da “trilha” precisava descer cânion e passar em tocas. Sem muita dificuldade








* Esses trechos aumentam mais ainda a adrenalina e diferencia o roteiro, abrangendo novas paisagens que merecem ser registradas. Para além disso, é um treino de “escalaminhada” que contribui muito nas trilhas onde possui trechos nos paredões


Foto 17: Pegada de um animal.
Rio Laranjeiras:
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.

Próximo a segunda queda, Faaeel observou uma pegada de um animal que parece ser de grande porte, devido ao formato da pata. O grupo observou e “cismou” da pegada que parece ser com a de Onça. Faaeel registrou a foto e guardou para perguntar algum morador qual é a espécie








 # -Alto do Cruzeiro

As 16:00h, aproximadamente, Fafau, Faaeel, Graziela, Jean, Sendy e Rafael chegaram ao poço da madalena, após seguiram pela mesma trilha, que sai ao lado da pousada das orquídeas, chegando na Vila de Igatu. Com o céu limpo e o sol iluminando intensamente, o grupo resolveu subir até o alto do cruzeiro, um local estratégico de Igatu para acompanhar o pôr do sol


Foto 18: Tubaína. Bar Igatu :
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
Antes de encarar a pequena trilha, Rafael, Fafau e Faaeel resolveram parar no Bar Igatu (localizado no centro da vila), a fim de comprar uma garrafa de água e beber cerveja. Na estante, para a surpresa de Faaeel, tinha várias garrafas de Tubaína (QUEM TEVE INFÂNCIA SABE O QUE É). As lembranças voltaram, Faaeel e Fafau “racharam” o valor e pegaram uma garrafa com tubaína para lembrar o gosto. Graziela, que não consome refrigerante, ficou na tentação experimentou a tubaína.



* Um fato curioso é que o dono do bar é famoso por ter aparecido no programa Mais Você, da Rede globo, divulgando umas amostras de diamante que o mesmo possui. Após esse fato, o grupo iniciou a trilha em direção ao Alto do Cruzeiro.

Caminho fácil, sem muitos segredos, a trilha para o Alto do Cruzeiro tem o seu inicio ao lado do bar de Igatu, na mesma trilha que leva em direção a Cachoeira dos Pombos. Quando o trilheiro visualizar um objeto parecido com uma “fonte”, irá seguir em direção dela até observar outra trilha. Esse trecho tem o seu termino no alto do cruzeiro.

 

Foto 19: Graziela. Panorâmica no Alto do Cruzeiro : Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
 
No cume do morro está uma cruz de madeira com fitinhas amarradas, o local proporciona ao indivíduo uma bela vista a variedade de formas paisagística em Igatu, em uma vista de 360°. Entre as formas paisagísticas se destacam: o Rio Paraguaçu ao norte, A vila de Igatu ao noroeste / sudeste, o Rio Laranjeiras a Leste e uma bela serra ao oeste (BASEANDO NOS PONTOS CARDEAIS).


Foto 20: Rio Paraguaçu.
Zoom de 15x. Alto do Cruzeiro :
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.

Foto 21: Rio Laranjeiras.
Zoom de 08x. Alto do Cruzeiro :
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.
        

Foto 22: Faaeel e Fafau.
Alto do Cruzeiro :
Igatu, Andaraí, Bahia, 2013.

O grupo ficou um bom tempo curtindo a paisagem, pois só tinham eles no local. Mais cedo, Fafau, Faaeel, Graziela, Jean, Rafael e Sendy percorreram o Rio Laranjeiras em busca da Cachoeira das Laranjeiras, e no Alto do Cruzeiro da para observar o desenho do Rio entre os cânions, com detalhes no “recorte” entre os câions que configuram o desenho e o fluxo das águas do rio.





* As 18:05, aproximadamente, o sol se põe com direito ao registro feito em vídeo, que está disponível no youtube, no canal dos “OsPobresMochileiros”.

No inicio da noite, Rafael preferiu curtir a vista das estrelas no céu de Igatu no Alto do Cruzeiro, enquanto os OSPOBMOCH! seguiram para a base. Chegando por lá, preparam o rango e foram curtir um pouco a noite de Igatu. Em seguida foram até o bar de Igatu onde encontraram Rafael. Após uma resenha acertaram em fazer a trilha da Cachoeira da Califórnia no dia seguinte.



































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Inicio esse blog com uma adaptação de um prefácio do livro Homens e Caranguejos, escrito pelo autor Josué de Castro (1908-1973), na perspectiva em mostrar ao leitor o que os relatos podem contribuir (ou não) em seu planejamento, em sua viagem, ou até mesmo na construção de um capitulo da sua vida.

" Nas terras [...] do Nordeste brasileiro, onde nasci, é hábito servir-se um pedacinho de carne seca com um prato bem cheio de farofa. O suficiente de carne - quase um nada- para dar gosto e cheiro a toda uma montanha de farofa feita de farinha de mandioca, escaldada com sal. Foi talvez, por força, deste velho hábito da região do Nordeste Brasileiro, que resolvi servir ao leitor deste blog, muita farofa com pouca carne. Sentido que a história que vou contar (através dos relatos), uma história magra e seca, com pouca "carne de emoção". Resolvi desenvolver os textos bem explicativo que engordasse um pouco desse blog e pudesse, talvez, enganar a fome do leitor - a sua insaciável fome de aventura e emoção - em busca de objetivos e ações na constituição de um "novo", uma mudança em suas práticas cotidianas, na concepção em viver os momentos e aproveitar o sentido da vida" (CASTRO, 1967).

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