01 - Trilhas no Vale do Capão 2011 ( PARTE 01)



# - Relato escrito por Faaeel Pimentel.



Salvador, 22 de junho de 2011. Quarta-feira.

 * Salvador BA x Palmeiras BA x Vale do Capão BA x Rodas x Rio Preto.


OBS: O nome do colega está (Gi****) devido a  um pequeno problema, não temos mais contato por motivos bestas, por isso esse motivo em colocar outro nome. As fotos com ele serão em mosaico porque não tenho autorização em expor a sua imagem, a final tudo hoje é motivo de processo.


Primeira viagem para a região da Chapada Diamantina, convite feito pelo colega “ Gi*** “, a fim em apreciar as paisagens desse belíssimo lugar.  Saímos (Fafau, Faaeel, Gi***) do município de Salvador BA as 23:00 com destino a cidade de Palmeiras BA e em seguida ir até a  Vila de Caeté-Açu, conhecida como Vale do Capão. Chegamos por volta das 06:00 da manhã na cidade de Palmeiras BA, na rodoviária tinha uma condução (VAN) a espera do ônibus para levar os passageiros até a vila, essa van faz a linha Palmeiras x Vale do Capão e cobra a tarifa de R$ 10,00 por pessoa. Enfrentamos mais ou menos 24 km de estrada de terra, num percusso feito em uma hora até a chegada ao vale.

 
Foto 01: Fafau e Faaeel, Palmeiras, Bahia, 2011.

Gi*** já sabia a base do acampamento que o grupo ia ficar,  que é o camping de Seo Daí, um ambiente bem simples e de alto astral onde só vai à galera do bem. Ao chegar, encontramos um rapaz que tinha uma das pernas amputadas, o mesmo parecia que possuía algum tipo de retardo mental. Gi*** foi fazer uma pergunta ao rapaz e ele formulou uma resposta nada haver:  - Você conhece “Charlies” ? Charlies com Y ou Charlies com X.  Fafau , Gi*** e Faaeel ficaram parecendo três bestas olhando um para a cara do outro sem saber o que responder. Fafau que já não gosta, começou a “gastar” com a cara de Gi*** e essa perturbação foi até o dia da volta [RISOS]. Passado esse fato bizarro, armamos acampamento, desarrumamos as cargueiras e montamos a ataque. Antes de começar a trilha, fomos a uma lanchonete e abastecemos um pouco para encarar a caminhada.

Depois da larica, conversei com Fafau e Gi*** e resolvemos atacar o Rio Preto, uma trilha tranquila, mais ou menos com uma hora de caminhada. Fafau cismado levou a mochila com todos os seus objetos com o medo de deixar na barraca.

A trilha é aberta, fácil de fazer, no meio do percurso, da para apreciar umas paisagens bacanas, como a Cachoeira do Batista, que abastece a vila, a montanha que batizei como montanha de chifre (PORQUE NÃO SEI O NOME),  e a cachoeira das rodas que foi a primeira parada para registrar umas fotos, explorar a paisagem e tomar um banho. Infelizmente o volume de água estava um pouco abaixo do normal por conta da seca, o município de Palmeiras-BA está englobado no polígono das secas e por isso sofre esses fenômenos. Enfim, curtimos o local e seguimos em direção a cachoeira do Rio Preto.



Foto 02: Trilha para a cachoeira do Rio Preto, Faaeel e Fafau,
                   Palmeiras, Bahia , Vale do Capão 2011.


Foto 03: Fafau fotografando as paisagens. Cachoeiras da Rodas.
                    Palmeiras, Bahia. Vale do Capão 2011.


Foto 04: Gi***, Faaeel, Fafau. Cachoeira das Rodas. Palmeiras, Bahia. Vale do Capão 2011



Chegamos ao Rio Preto por volta das 14:30, lugar bom para relaxar, apesar de um grande número de pessoas no local. O Rio Preto possui um imenso poço com a água escura, tom preto bem destacado, com pequenas quedas d água a frente. Da para se chegar ao topo da cachoeira se quiser ter um ângulo melhor para fotografar ou apreciar a paisagem do rio acima, seguimos para queda a fim de tomar um bom banho em uma água super gelada (comum na chapada), Fafau como sempre tirando muitas fotos e gastando com Gi*** sobre o fato de Charlies com Y ou Charlies com X. 



Foto 05: Fafau na cachoeira do Rio Preto. Palmeiras, Bahia. Vale do Capão 2011


Foto 06: Faaeel na Cachoeira do Rio Preto. Palmeiras, Bahia. Vale do Capão 2011




Depois de curtir a paisagem local voltamos ao acampamento e fomos curtir a noite na vila que estava acontecendo os festejos juninos, pois, é época de São João aqui no nordeste Brasileiro.


Foto 07: Camping de Seo Daí. Barracas de  Fafau, Faaeel e Gi***. Palmeiras, Bahia. Vale do Capão 2011


Foto 08: Igreja do Vale do Capão. Palmeiras 2011


Vale do Capão, 23 de junho de 2011. Quinta-feira.

* Sêo Dai x Poço Angélica x Cachoeira da Purificação.


     
 Acordamos cedo, resenhamos no café da manhã, Gi*** estava a fim em fazer a trilha da Cachoeira da Purificação, e como Fafau, Faaeel e o próprio Gi*** não conhecia, resolveram ir.

Saímos de Seu Daí por volta das 08:00, com o tempo bastante agradável, ventos fortes e temperatura baixa por conta de ser um vale, cercado por serras. Seguimos em direção ao bomba que deve ser mais ou menos uns 05 a 06 km, no meio da trilha encontramos alguns moradores, resenhamos e compramos umas frutas.  No meio da trilha, Gi*** encontrou uma nascente, aproveitamos para tirar umas fotos daquela paisagem.



Foto 09: Trilha para a Cachoeira da Purificação. Faaeel e Gi***. Palmeiras-BA. Vale do Capão 2011


Foto 10: Trilha para a Cachoeira da Purificação. Gi***, Fafau. Palmeiras-BA. Vale do Capão 2011


Foto 11: Trilha para a Cachoeira da Purificação. Fafau, Gi***, Faaeel. 
                             Palmeiras-BA. Vale do Capão 2011


Foto 12: Trilha para a Cachoeira da Purificação. Faaeel e Gi***. Palmeiras-BA. Vale do Capão 2011


Por volta das 11:00, chegamos na 01° bifurcação. Do lado esquerdo vai em direção ao Vale do Pati, ao lado direito vai em direção ao Poço Angélica e a Cachoeira da Purificação. Tem uma placa explicativa de como ir ao Vale do Pati, não tem erro. Como nosso destino é a Cachoeira da Purificação, pegamos o lado direito e seguimos em direção a 01° parada que é o Poço Angélica.

No meio da trilha, Faaeel viu uma cobra verde enrolada em um galho com algo no estomago, o mesmo chamou Fafau e Gi*** para fotografar. Porém, tinha um grupo de biólogos no meio da trilha que ouviu e veio observar, um dos retardados foi inventar de tocar na serpente que acabou vomitando o que tinha no estomago e quando observamos era um sapo. Gi** fotografou o momento e ainda a hora que a cobra tentou pegar o sapo de volta mesmo morto. 


Foto13: Serpente vomitando um sapo. Foto tirada por Gii***. Trilha da Cachoeira da Purificação. Vale do Capão 2011


Foto14: Serpente com um sapo na boca. Foto tirada por Gii***. Trilha da Cachoeira da Purificação. Vale do Capão 2011


Foto15: Serpente com um sapo na boca. Foto tirada por Gii***. Trilha da Cachoeira da Purificação. Vale do Capão 2011



Depois desse fato seguimos pela trilha. Após 30 minutos de caminhada, chegamos ao 01° local para uma pausa e curtir um banho que é no Poço Angélica. A água estava  gelada como sempre, mesmo assim fomos tomar um banho no poço. 
O poço Angelica possui um imenso poço e uma pequena queda, que fica bem escondida em uma fendinha. O acesso a queda da para ser feita a nado. Lembrando que próximo a queda já é raso e deve ter cuidado para não se acidentar. Fafau ficou gastando com a cara de Gi*** pelo fato de Charlies que aconteceu lá no camping, depois da resenha arrumamos a ataque e seguimos a Cachoeira da Purificação.
 

Foto 16: Poço Angélica. Fafau e o grupo de Paulista no banho. Vale do Capão 2011


Foto 17: Poço Angélica. Fafau no pulo ao poço. Vale do Capão 2011


Foto 18: Poço Angélica. Faaeel a cima do Poço Angélica. Vale do Capão 2011


Partindo do Poço Angélica até a Cachoeira da Purificação é macete, de mais ou menos 40 minutos. Um colega que conhecemos lá chamado Felipe fez uma pequena ilustração na terra de como chegar lá nos festejos juninos da noite anterior. A trilha começa no leito, atravessa o rio pegando  a trilha do outro lado e seguindo até o final onde vai se bater no rio novamente. Após, você atravessa o rio novamente e pega a trilha do outro lado à direita e vai. No final, a mesma coisa, vai se bater no leito do rio e pega a trilha do outro lado que é o esquerdo e segue. É nesse macete que tu vai se bater na cachoeira da purificação.



Foto 19: Macete da trilha desenhado no paint. Criado por Faaeel.

Chegamos no inicio da tarde na Cachoeira da Purificação, a água como sempre gelada.  Fafau e Gi*** foram tomar banho, enquanto Faaeel apreciava a paisagem do local.  A Cachoeira da Purificação possui uma queda de aproximadamente de 10 metros, com um pequeno poço de águas bastante gelada, além de pequenas quedas abaixo do poço. Por volta das 15:00, resolvemos voltar por conta do horário e por ser uma trilha com bastante quilometragem.

Foto 20: Faaeel e Fafau atravessando o Rio para pegar a trilha da cachoeira da purificação a esquerda.  Vale do Capão 2011


Foto 21: Fafau na  Cachoeira da Purifcação, Vale do Capão 2011

 À noite seguimos para vila a fim de curtir mais uma noite nos festejos juninos, la resenhamos com Diogo, deu umas dicas importantes. Lá na festa conhecemos um rapaz chamado Micróbio que junto com sua mulher que não lembro o nome se entrosou com a galera. Resenhamos mais uma vez e acertamos em fazer o Riachinho bem cedo, já que a estrada é longa de mais ou menos 9 km e possivelmente não iríamos conseguir uma carona por conta da ruindade da maioria que freqüenta o vale.



Foto 22: Festa junina em uma tenda famosa do Vale do Capão. Diogo de chapéu e Felipe com a camisa do Palmeiras. Vale do Capão 2011


Foto 23: Faaeel e Diogo  na Vila Caeté –Açu. Vale do Capão 2011


















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Inicio esse blog com uma adaptação de um prefácio do livro Homens e Caranguejos, escrito pelo autor Josué de Castro (1908-1973), na perspectiva em mostrar ao leitor o que os relatos podem contribuir (ou não) em seu planejamento, em sua viagem, ou até mesmo na construção de um capitulo da sua vida.

" Nas terras [...] do Nordeste brasileiro, onde nasci, é hábito servir-se um pedacinho de carne seca com um prato bem cheio de farofa. O suficiente de carne - quase um nada- para dar gosto e cheiro a toda uma montanha de farofa feita de farinha de mandioca, escaldada com sal. Foi talvez, por força, deste velho hábito da região do Nordeste Brasileiro, que resolvi servir ao leitor deste blog, muita farofa com pouca carne. Sentido que a história que vou contar (através dos relatos), uma história magra e seca, com pouca "carne de emoção". Resolvi desenvolver os textos bem explicativo que engordasse um pouco desse blog e pudesse, talvez, enganar a fome do leitor - a sua insaciável fome de aventura e emoção - em busca de objetivos e ações na constituição de um "novo", uma mudança em suas práticas cotidianas, na concepção em viver os momentos e aproveitar o sentido da vida" (CASTRO, 1967).

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